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Policia MT
Domingo - 20 de Novembro de 2022 às 07:52
Por: Téo Gomes/Diário de Cuiabá

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A Polícia Civil fez a liberação do cadáver para o Instituto Médico Legal (IML)
A Polícia Civil fez a liberação do cadáver para o Instituto Médico Legal (IML)

Pai e mãe adolescentes são acusados de maus tratos e morte do próprio filho, um bebê de apenas dois anos de vida.

O crime revoltou uma cidade inteira nesta semana.

Na sexta-feira (18), a Justiça detereminou a internação provisória dos dois acusados e eles foram apreendidos.

O crime foi descoberto após a morte da criança, na última terça-feira (15), na cidade de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá).

Após as investigações de policiais da Delegacia Especializada da Mulher, Criança e Idoso de Sinop, chefiados pela delegada Renata Evangelista, ela representou contra os dois acusados ao Poder Judiciário.

Na representação consta o pedido de internação provisória da mãe, de 16 anos, e padrasto da criança, um menor de idade não revelada.

AS INVESTIGAÇÕES – A suspeita de assassinato passou a ser investigada depois que uma conselheira tutelar do município procurou a Central de Flagrantes.

Ela relatou que a criança havia dado entrada na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA com sinais de maus tratos.

O bebê chegou a ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, em um hospital de Tangará da Serra (239 km a Médio Norte da Capital).

Apesar dos esforços dos médicos, a criança não resistiu e morreu.

Segundo as informações dos relatórios médicos de atendimento, bem como a declaração da Certidão de Óbito, a causa da morte foram os maus tratos praticados pelos adolescentes.

O laudo pericial de agentes da Perícia Oficial (Politec) já foi realizado e pode esclarecer, com mais detalhes, como a criança sofreu as várias lesões pelo corpo.

Os laudos periciais, segundo a Politec, devem ser expedidos nos próximos dias, para esclarecer oficialmente como o menino morreu.

CASAL AMEAÇADO - A delegada Renata Evangelista confirma que as investigações prosseguem.

“A autoria está sendo investigada, por meio de diligências, e a internação provisória é uma medida de natureza cautelar, que serve principalmente para resguardar a segurança dos adolescentes supostamente envolvidos, que estão sendo ameaçados de morte”, afirmou.





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