Pivetta cita “desinteligência” e crê que vândalos são infiltrados Posto da Rota do Oeste foi atacado e caminhões foram incendiados por criminosos nos últimos dias em MT
O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) acredita que a ação de vândalos contra um posto de fiscalização da Rota do Oeste, no último sábado (19), ocorreu por parte de “infiltrados” nos movimentos bolsonaristas nas rodovias do Estado.
Desde o dia 30 de outubro, dia do segundo turno da eleição presidencial, manifestantes descontentes com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem obstruídos rodovias em todo país. Mato Grosso é considerado o epicentro dos atos.
Após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), as rodovias foram liberadas, mas uma segunda onda tomou as BRs novamente, em um movimento ainda mais radical.
A crença de Pivetta se dá, segundo ele, porque não seria inteligente por parte dos manifestantes partirem para ações criminosas, em detrimento de uma mobilização “pacífica”.
"Seria muito desinteligente por parte dos manifestantes fazer esse tipo de coisa. Isso tira a credibilidade do movimento”, disse.
“Pelas informações que tenho, da nossa inteligência, é que são delinquentes, criminosos, que se infiltraram no movimento. Agora, eu não sei. Esta é a opinião que formei através das informações que tenho”, acrescentou.
A declaração foi feita na terça-feira (21), enquanto estava como governador em exercício por conta da viagem ao Egito do atual mandatário, Mauro Mendes (União).
Ataques
Em Claudia, duas pessoas foram presas por atearem fogo em dois caminhões. Já em Sinop, um caminhão foi queimado e dois homens, um de 41 e outro de 27 anos, também foram presos.
Segundo a Polícia Federal, no caso de Sinop, o contexto abre suspeita de que tenham relação com os manifestantes que fecharam as vias do município. “Então, supostamente seriam em prol das manifestações queimando veículos para criar bloqueios”, consta em trecho de nota.
As investigações da Polícia Federal e Rodoviária Federal já identificaram 50 pessoas como possíveis líderes das manifestações.
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