73% dos mato-grossenses vão aproveitar promoções
Com a chegada do fim do ano, empresários do comércio varejista de todo o estado começam a se preparar para atender a intensa demanda. De acordo com estudo do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), 73% dos mato-grossenses pretendem aproveitar as ofertas do comércio durante a Black Friday e o Natal para adquirir presentes ou produtos para casa.
O levantamento foi apresentado durante o lançamento da campanha Natal Premiado CDL.
Segundo a pesquisa, 6 em cada 10 clientes que irão às compras em 2022 dizem que devem ter gastos iguais ou superiores no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Os tickets médios de gastos com ambas as datas somadas devem ser de R$ 3,1 mil. O valor elevado se deve às condições de pagamentos oferecidas para facilitar as compras parceladas, que ficaram mais pesadas para o bolso com o encarecimento do crédito.
No entanto, os comerciantes também precisam adotar estratégias para que a estimativa se reflita no fluxo de movimento e, principalmente, no faturamento das empresas.
Após o pico da pandemia, o perfil dos consumidores mudou muito. Eles estão menos compulsivos, além de estarem pesquisando mais as oportunidades e priorizando compras por necessidade. Por isso, o marketing é essencial para criar o sentimento de desejo no cliente, que é fundamental para alavancar as vendas, comenta o economista Eber Capistrano.
De acordo com o especialista, a consolidação da Black Friday no calendário do varejo nacional é importante para o comércio por dividir as atenções com o Natal. Para se ter uma ideia, a data importada dos Estados Unidos pode incrementar até R$ 700 milhões na economia do estado, conforme dados da Federação do Comércio de Bens, Produtos e Serviços de Mato Grosso (Fecomércio-MT).
Enquanto o Natal é uma ocasião voltada para celebrar, presentear e ter momentos especiais com amigos e familiares, a Black Friday passou a ser uma oportunidade para as pessoas se autopresentearem com artigos eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, acessórios, entre outros, analisa Capistrano.
O comerciante que ainda não aderiu à data não está, apenas, deixando de conseguir bons resultados. Está perdendo uma expressiva fatia de mercado para a concorrência, especialmente com o público jovem, finaliza o economista.
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