Desistência de Botelho 'acaba beneficiando', diz Russi sobre eleição para comando da AL

Maxi Russi (PSB) afirmou que a desistência do deputado estadual Eduardo Botelho (União) na disputa para a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) deve facilitar sua eleição para o cargo. Ele disse que já tem 10 votos favoráveis confirmados e precisa de apenas mais 3.

“Essa decisão acaba beneficiando, vamos ver os desdobramentos agora, [Botelho] fez uma reunião ontem, fiquei sabendo pela imprensa, [...] continuo com o meu projeto, tenho conversado com os deputados, tenho um apoio considerável, eu acho que eu posso com isso conseguir mais apoio para continuar no projeto para presidência”, disse Russi.

O atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, comunicou que não vai disputar o comando da Casa de Leis na próxima legislatura durante um jantar, na noite desta terça-feira (22), na casa da deputada Janaina Riva (MDB).

Quanto à possibilidade de ter Botelho como primeiro secretário na nova mesa diretora, Max Russi disse não ser contra caso seja eleito, mas ainda não fez nenhum compromisso.

“É um bom nome. A gente trabalhou junto, não tenho dificuldade nenhuma com o nome do Botelho, se for essa a vontade dele e o entendimento dos parlamentares fico bastante tranquilo quanto a isso. Não fiz nenhum compromisso, não fiz nenhum encaminhamento ainda, não fiz nenhuma conversa nesse sentido com nenhum deputado, então o Botelho não colocou ainda que é candidato a primeiro secretário, não colocou para mim também que desistiu da presidência, fiquei sabendo pela imprensa após o jantar”.

Botelho chegou a consultar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de pleitear o cargo mais uma vez. Max Russi afirmou que já esperava que a manifestação do STF não seria favorável ao atual presidente.

“Eu acreditava que realmente não seria possível disputar os mesmos cargos da mesa. Eu, por exemplo, não posso ser candidato novamente a primeiro secretário, então só me resta uma possibilidade, a presidência”.

O parlamentar agora deve continuar na campanha para a presidência e disse que gostaria de receber o apoio de todos os deputados da AL.

“Vou pedir o voto de todos, eu preciso de 13 votos para ser presidente, se eu tiver 12 mais um já é suficiente. Lógico que eu gostaria de ter os 24, mas tranquilo, a última mesa não teve os 24, na anterior não teve os 24, acho que a democracia é isso, é debate, é entendimento, é muita discussão, vou conversar com todo mundo, quero ter o voto de todos, aqueles que entenderem que eu posso ser um bom candidato à presidência, porque tiveram a experiência de ver por um ano como é minha forma de trabalhar eu tenho certeza que vão me apoiar, estou bastante confiante e acho que eu consigo sim o apoio de mais de 12 deputados”.