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Terça - 06 de Dezembro de 2022 às 10:16
Por: Vinicius Mendes e Pablo Rodrigo/Gazeta Digital

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Michel Alvim Secom-MT

Senador por Mato Grosso, Jayme Campos (União) criticou a pauta dos manifestantes bolsonaristas insatisfeitos com a vitória do presidente Lula e lembrou que as urnas eletrônicas utilizadas em 2018, quando Bolsonaro foi eleito, são as mesmas utilizadas no pleito deste ano. Ele reconheceu o direito de manifestação, mas deseja união para o país.

Jayme disse que o atual governo já está colaborando com a transição, que avaliou estar transcorrendo de forma tranquila, com articulações políticas e boa vontade de muitos parlamentares. Ele reconhece que a manifestação é um direito, mas lembrou que as urnas utilizadas em 2018, quando Bolsonaro venceu, são as mesmas que foram utilizadas nas eleições deste ano.

“As eleições passaram, quem ganhou, ganhou, quem perdeu, perdeu e nós temos que respeitar os resultados, até porque nós não podemos, em hipótese alguma, desconhecer de que as urnas que ganharam as eleições passadas, são as mesmas ganharam a eleição atual”.

O senador afirmou que esta questão da segurança das urnas já foi superada, pois o processo “foi extremamente fiscalizado”, mas disse que existem pessoas apaixonadas, “uma paixão igual a time do futebol”, e que será preciso paciência e união, pois só o tempo “vai conseguir apaziguar os ânimos.

Ele lamentou os casos de extremismo e violência que ocorreram em algumas manifestações pelo país e disse que é importante que as forças de segurança do Estado atuem em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal para que os cidadãos tenham seus direitos garantidos.

“Em Mato Grosso teve um fato muito ruim, o cidadão veio com um facão na mão dizendo que o menino que tinha que passar naquela manifestação não ia passar, o menino dependendo duma cirurgia, isso não é democracia, como é que você vai trancar uma ambulância, impossibilitar o menino de passar? A manifestação é livre, eu acho que ela é democrática, ela é saudável desde que respeite o direito de ir e vir, que é até assegurado na Constituição Federal”.

O parlamentar ainda disse que em Brasília não vê grandes manifestações e criticou as Fake News que circulam entre os bolsonaristas, como por exemplo a de que o Brasil vai virar uma Venezuela ou que haverá intervenção militar.

“Ficam dizendo que o Exército vai assumir, não vai nada, a transição está sendo feita, já estão sendo escolhido os ministros, comandantes das forças federais estão sendo escolhidos, o ministro da defesa já está sendo indicado [...] Eu confesso que lá em Brasília não estou vendo grande manifestação não [...] Agora, é um direito, respeito obviamente, mas o que eu quero é que o Brasil a ter tudo dentro da sua normalidade”.





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