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Sexta - 16 de Dezembro de 2022 às 19:09
Por: Gustavo de Castro/Mídia News

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JL Siqueira
O deputado estadual reeleito Gilberto Cattani (PL)
O deputado estadual reeleito Gilberto Cattani (PL)

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) saiu em defesa do empresário Rafael Yonekubo e da advogada Analady Carneiro, alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (15) em Mato Grosso e outros seis estados. Para o parlamentar, eles têm o direito de se manifestarem e não cometeram nenhum crime.

A Polícia Federal cumpriu 20 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso em uma operação nacional contra envolvidos em manifestações que incluem bloqueios em rodovias e pedidos de golpe militar. Em todo o Brasil, foram mais de 100 mandados.

O nosso direito de se manifestar é livre, está na nossa Constituição, no artigo 5º. Isso não quer dizer que eles têm razão ou não

Em Mato Grosso, além de Rafael e Analady Carneiro, o oficial da reserva do Exército Adavilso Azevedo (PL) e o ex-presidente do diretório do PSL (hoje, União Brasil) em Nova Mutum, Wilson Iusaku Suzuki, também foram alvos.

Cattani disse que o direito de se manifestar está previsto na Constituição, ainda que não tenham motivos plausíveis. Para o parlamentar, os acusados, que ele caracterizou como "pessoas simples", não cometeram crimes.


“O nosso direito de se manifestar é livre, está na nossa Constituição, no artigo 5º. Isso não quer dizer que eles têm razão ou não. Você não precisa ter razão para você se manifestar. Isso é um ponto”, disse o deputado.

“Agora, intimaram nesta operação pessoas que elas conhecem, que sabem que não são criminosos. Quem aqui não conhece a Analady e o Rafael? Nós sabemos que eles não são criminosos e agora estão sendo acusados de criminosos, de pessoas horripilantes para a sociedade. Eles têm o direito [de se manifestarem]”, emendou Cattani.

Voto impresso e código-fonte

Para o deputado, se o voto impresso fosse aprovado ou se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberasse o acesso aos códigos-fonte das urnas eletrônicas, "nada disso teria acontecido". Conforme Cattani, os procedimentos trariam mais "legitimidade" às eleições e não seriam mais alvos de "desconfianças" por parte de bolsonaristas.

"Se ele difere da sua opinião e se acha que houve fraude, por que não entregaram o código-fonte? Se entregam o código-fonte, nada disso tinha acontecido. Por que não fizeram um voto impresso lá atrás? Se tivesse voto impresso nada disso aconteceria", disse ele.

As medidas foram ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que ainda ordenou o bloqueio de redes sociais de diversos alvos e contas bancárias dos investigados.





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