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Economia
Segunda - 19 de Dezembro de 2022 às 06:56
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Com aumento de aproximadamente R$ 34 em seu valor, o Índice da Cesta Básica, em Cuiabá, registrou alta de 4,55%, na segunda semana de dezembro sobre a semana anterior.

Isso fez com o que o produto custasse R$ 779,69, o maior da série histórica iniciada em março desse ano, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT).

O crescimento no valor foi em alimentos considerados de sazonalidade, como a batata (13,8%), que apresentou uma variação nominal de R$ 4,62 no seu preço.

Outro item foi a carne, com alta de 9,64% sobre a semana passada e uma variação nominal de R$ 22,53.

Segundo análise do IPF/MT, a elevação no preço da carne bovina pode estar relacionada ao aumento no consumo nas últimas semanas, considerando as festividades mais próximas e a Copa do Mundo.

O superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, esclareceu que a elevação desses produtos não deve se manter.

“Além da carne e da batata, outros itens como o tomate e banana podem apresentar uma tendência de queda futura, com a possibilidade do fim do período chuvoso em áreas produtoras pode beneficiar estes alimentos.

Com relação à farinha de trigo, o impacto no preço é quase que exclusivamente provocado por fatores externos”, disse Igor Cunha.

O item, que apresentou aumento de 6,23% nesta semana, acumula a décima semana consecutiva de alta.

O percentual de aumento, neste período, já chega a 39,72%, reflexo do aumento no valor atacadista observado em semanas anteriores e o impacto no mercado produtivo da farinha, diante de menores disponibilidades do trigo vindo da Argentina.

Já com relação aos produtos que tiveram redução no seu preço, o pão registrou variação negativa de -2,49% na semana e de -3,78% nas quatro semanas de quedas consecutivas.

Assim como o café, que se mantém em queda por três semanas seguidas, com acúmulo percentual de -6,64%.

O açúcar e o leite também mostram variações negativas por três semanas seguidas, acumulando no período retração de -2,41% e 2,13%, respectivamente.





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