Oposição critica atraso de salário e expõe drama de professores Vereadores usaram a sessão de terça-feira para criticar a situação da Educação de Cuiabá
Os vereadores de Cuiabá Eduardo Magalhães (Republicanos) e Michelly Alencar (União) criticaram o prefeito Emanuel Pinheiro (MBD) por atrasar o pagamento do salário e o décimo terceiro dos profissionais da Educação.
Na sessão de terça-feira (27), os parlamentares apresentaram relatos de trabalhadores que passaram o Natal sem pagamento e, por isso, não tinham dinheiro para montar a ceia.
Michelly mostrou o áudio de uma mulher que, chorando, afirmou que não tinha dinheiro para pagar um frango para a família.
A situação está precária em todos os setores que mais impactam a vida das pessoas
“Eu não tenho dinheiro para comprar um frango para amanhã. Não só eu, como todas as minhas amigas e o Emanuel Pinheiro fez essa cachorrada sendo que, o décimo terceiro, por lei, tem que ser pago até o dia 20”, contou a profissional.
Sobre a situação, Michelly criticou a atual gestão e disse que o problema de Cuiabá é a “má administração” do prefeito.
“A situação está precária em todos os setores que mais impactam a vida das pessoas. É uma pessoa que vai passar o Natal sem comer com a família”, afirmou.
“O problema de Cuiabá hoje é a má administração, o problema de Cuiabá é a falta de planejamento para enfrentar o caos, porque a gente tem relatos da Educação, servidores sem receber, trabalhadores sem ter o que comer...”, acrescentou.
Geladeira vazia
Já o vereador Eduardo compartilhou a foto da geladeira vazia de uma professora e relembrou os casos de precariedade na Saúde Municipal, que está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado (MPE).
“Ministério Público já está pedindo intervenção na Saúde pela segunda vez, agora vai ter que pedir na Educação também? Para onde foi o dinheiro? Por que deixou atrasar?”, questionou.
“Quem já foi gestor sabe de uma regra clara: não se atrasa salário. A pessoa trabalha de dia para comer a noite. Pare todas as obras da cidade se precisar, mas não se atrasa salário”, acrescentou.
Os vereadores informaram que a expectativa é de que os profissionais de Educação recebam os pagamentos atrasados até quinta-feira (29).
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