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Quinta - 29 de Dezembro de 2022 às 09:37
Por: Vitória Gomes/Mídia News

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O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Adeildo Lucena
O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Adeildo Lucena

O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Adeildo Lucena, disse que a decisão da Justiça em decretar a intervenção do Estado na Saúde Municipal foi "necessária" e vai evitar que 2023 seja um "desastre" na Capital.

O desembargador Orlando Perri atendeu, nesta quarta-feira (28), a um pedido formulado pelo Ministério Público Estadual (MPE), que solicitava a intervenção na secretaria do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

"Estaríamos felizes se não houvesse a necessidade dessa medida. Se a saúde pública estivesse funcionando bem. Mas ela, a intervenção, é necessária justamente porque a saúde pública de Cuiabá está ladeira abaixo, sem freios", disse Lucena por meio de nota à imprensa.

Em 2023 seria um verdadeiro desastre nas mãos do atual prefeito. Agora as esperanças estão renovadas

“Em 2023 seria um verdadeiro desastre nas mãos do atual prefeito. Agora as esperanças estão renovadas”, acrescentou.


O sindicado foi quem deu pontapé inicial no pedido de intervenção ao protocolar, em agosto deste ano, uma representação ao MPE para que o órgão acionasse o Tribunal de Justiça solicitando a medida na Secretaria de Saúde Municipal de Cuiabá e na Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

Na época, o Sindimed citou constantes violações às ordens jurídico-constitucional praticadas pelos seus atuais gestores, incluindo o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

O documento foi base usada pelo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, para ingressar com a representação no Tribunal de Justiça em setembro.

“Creio que seja algo inédito no país, pelo menos nas capitais. Por isso o processo deve ser bem avaliado. Partiu do Sindimed a proposta da intervenção, mas o mérito cabe ao Ministério Público que não está defendendo a classe médica, mas sim a sociedade, principalmente que depende do SUS (Sistema Único de Saúde)”, disse Lucena.

Nas mãos de Mendes

Agora, com a secretaria nas mãos do Estado, o presidente disse ter expectativas em quem o governador Mauro Mendes (União) escolherá para gerir a Pasta.

Ele sugeriu que seja alguém "técnico" e não um agente político.

“Esperamos que o governador coloque uma equipe técnica para gerenciar a Secretaria Municipal de Saúde, não algum político que queira tirar proveito da situação. O Sindimed quer ver a máquina pública funcionando. Queremos um SUS forte”, completou.





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