Botelho quer criar comissão na AL e dar “pitaco” em intervenção Pasta em Cuiabá está nas mãos do Estado por má-gestão do prefeito Emanuel Pinheiro
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou que deve criar uma comissão para acompanhar os trabalhos da intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá.
A intenção, segundo ele, é dar “pitaco” nas ações que serão feitas nós próximos seis meses, que é o período em que deve durar a intervenção.
A proposta para a comissão deve ser discutida no parlamento na quarta-feira (4), dia em que os parlamentares voltam do recesso das festas de fim de ano.
“Temos que acompanhar [a intervenção]. A proposta é criarmos uma comissão aqui. Vou discutir isso nessa semana com os deputados", afirmou.
"Vamos criar uma comissão para fazer um acompanhamento dos resultados e de tudo que vai sendo feito nessa intervenção”, acrescentou.
O procurado do Estado Hugo Lima foi nomeado como o interventor da Saúde pelo governador Mauro Mendes (União) no último dia 29 de dezembro. Ele atendeu a determinação do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Estado.
Segundo Botelho, devido ao pouco prazo da intervenção, os serviços devem ser feito de maneira célere e efetivos.
O que é relevante são os resultados que devem vir rápido para a população. A saúde está ruim e temos que melhorar
“O que é relevante são os resultados que devem vir rápido para a população. A saúde está ruim e temos que melhorar. No estado todo temos que ter uma Saúde de qualidade”, disse.
A intervenção
Na prática, a determinação liminar tira a administração do setor das mãos do prefeito Emanuel Pinheiro e a repassa ao Governo do Estado.
O desembargador Orlando Perri atendeu a um pedido do procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, que demonstrou que o setor vive uma “completa calamidade pública” e está colapsado.
A intervenção tem prazo de 180 dias, “salvo se houver motivos justificados e comprovados, que não advenham de desídia, incúria ou incompetência do interventor no afastamento da atual Secretária de Saúde”, disse o desembargador.
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