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Quinta - 05 de Janeiro de 2023 às 16:54
Por: Gustavo de Castro e Cíntia Borges/Mídia News

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Mayke Toscano Secom-MT
O governador Mauro Mendes (União)
O governador Mauro Mendes (União)

O governador Mauro Mendes (União) classificou como estarrecedores os problemas encontrados pelo interventor Hugo Fellipe Lima, que está fazendo um “pente-fino” na Saúde da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB).

Na quarta-feira (3), o interventor apontou, em seu primeiro relatório, que há um rombo superior a R$ 350 milhões na Pasta, além de falta de recursos para honrar compromissos com servidores e fornecedores.

Existe lá, claramente, uma má gestão. Terrivelmente uma má gestão. Algo absurdo

À imprensa, Mendes disse que os "números" são reflexo de uma gestão "terrivelmente" má, que colapsou o sistema e deixou milhares de cuiabanos desassistidos.

"Existe lá, claramente, uma má gestão. Terrivelmente uma má gestão. Algo absurdo. O que está acontecendo ali na Secretaria é algo que afronta todos os princípios da administração pública. Ali é algo estarrecedor", disse o governador.


O chefe do Executivo ainda afirmou que o interventor está fazendo um diagnóstico para entender o tamanho do problema, a fim de encontrar soluções.

"Ele está fazendo um diagnóstico pra entender o tamanho do problema e começar construir as soluções. Ele está fazendo o recadastramento dos servidores e fornecedores, identificando contratos. Uma série de providências, o que é básico", pontuou.

"Isso que ele está fazendo é o que um bom gestor faria. Precisamos de mais um tempo. Estamos no 5º dia útil da intervenção e vamos procurar colaborar para que mais importante: que a saúde possa ganhar qualidade nas próximas semanas", acrescentou.

Resistência de Emanuel

Mendes ainda foi questionado sobre uma possível resistência de Emanuel sobre os repasses que precisam feitos por parte da Prefeitura ao Gabinete de Intervenção.

O governador afirmou que, caso ocorra algum embaraço, ele acionará a Justiça. Ele ainda negou a possibilidade de o governo auxiliar com recursos para cobrir o rombo milionário.

"Se ele criar dificuldades, nós vamos informar à Justiça, que é o que está previsto na sentença judicial. Qualquer dificuldade criada aos trabalhos da intervenção tem que ser comunicada imediatamente ao juízo", disse.

"Eu não tenho obrigação de transferir verbas adicionais em função da intervenção. Nós vamos continuar transferindo para a Prefeitura de Cuiabá as verbas constitucionais, as verbas legais", concluiu.





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