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Sexta - 06 de Janeiro de 2023 às 13:51
Por: Gustavo de Castro e Cíntia Borges/Mídia News

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Mayke Toscano/Secom-MT
O governador eleito Mauro Mendes (União), que criticou o presidente Lula
O governador eleito Mauro Mendes (União), que criticou o presidente Lula

O governador Mauro Mendes (União) criticou a decisão do presidente Lula (PT) de prorrogar, por 60 dias, a isenção de PIS-Confins dos combustíveis.

Para ele, o petista estaria fazendo cortesia com o chapéu alheio e, com a desoneração, setores como a educação e saúde perdem, enquanto a Petrobras lucra.

A MP isentando o PIS/Confins foi uma das primeiras medidas do presidente Lula, que tomou posse no dia 1º. A princípio, ele havia decidido não estender o benefício, mas voltou atrás depois de ouvir de aliados que isso poderia prejudicar a popularidade do governo logo nos primeiros meses de mandato.

"Mais uma vez o Governo Federal [errando]. Eu critiquei o Bolsonaro na época, então, vou manter a minha coerência e criticar, porque ele está fazendo cortesia com o chapéu alheio", disse o governador.

"Claro que tem um impacto [no bolso da população], mas não podemos fazer isso de maneira irresponsável. A saúde, educação estão perdendo com isso e a Petrobras lucrando", acrescentou.

Mesmo criticando o presidente, o governador afirmou que ainda é cedo para emitir opinião sobre a gestão de Lula.

Disse também que o momento é de "se torcer pelo Brasil".

"Ele foi eleito como presidente. Vamos torcer, vamos trabalhar, vamos ajudar no que for possível e necessário pra que dê certo para o bem de Mato Grosso, de nós mato-grossenses, de todos brasileiros", justificou.

A desoneração ocorreu às vésperas das eleições de 2022, ainda pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além dos combustíveis, houve redução nas alíquota sobre telefonia e energia elétrica, o que impacta na arrecadação dos estados e municípios.





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