VG deve pedir mais verba ao Estado após crise na Saúde de Cuiabá, diz Jayme

Jayme Campos (União) afirmou que a Prefeitura de Várzea Grande deve pedir ao Governo do Estado um aumento no valor dos repasses à saúde, após constatar aumento no número de atendimentos nas unidades de saúde, como consequência da crise na saúde de Cuiabá. O senador também disse que irá tentar obter recursos de Brasília.

Jayme, que é várzea-grandense e já foi prefeito da cidade, disse que conversou com o atual prefeito, Kalil Baracat (MDB), e avaliou que a situação da saúde em Várzea Grande está ficando complicada. Com a crise em Cuiabá, pacientes têm buscado atendimento médico na cidade vizinha.

“Dificuldade, até porque aumentou o atendimento lá, não só na área de urgência e emergência, como também nas unidades, é o caso das UPAs de lá que estão abarrotadas de gente. O que o Kalil vai propor é que o Governo aumente a transferência que o Estado faz de alguns recursos estaduais para tentar sobreviver a esse volume maior de atendimentos que têm sido feitos pela Prefeitura Municipal de Várzea Grande”.

O senador também disse que deve buscar aporte financeiro em Brasília, para Várzea Grande, assim como fez no passado para a cidade e também para Cuiabá.

“Eu mesmo coloquei no ano passado quase R$ 25 milhões de reais só para a saúde do município de Várzea Grande. Passei para Cuiabá também mais R$ 22 milhões [...] Saúde você sabe, depende muito de recursos e sobretudo o que precisamos é boa aplicação do dinheiro, de forma racional, transparente, republicana, porque na verdade se não fazer isso aí de forma profissional, competente, com seriedade, de fato tem dificuldade porque só a prefeitura não aguenta”.

Com relação à intervenção na capital, Jayme não acredita que esta seja a melhor opção, mas defendeu que melhorias sejam implementadas no sistema de Saúde Pública da capital.

“Nunca é bom fazer nenhuma intervenção [...] agora eu acho que tem que se melhorar alguns pontos que eventualmente estejam com deficiência para que não cause esses problemas. Nós não podemos transformar também isso aí em uma questão política, pessoal, partidária”.