Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Quarta - 25 de Janeiro de 2023 às 10:40

    Imprimir


Uma mulher, que não teve a identidade revelada, mas é apontada como sendo uma professora em Sinop (500 km de Cuiabá), foi gravada pela família ao retornar de Brasília, após ter ficado presa desde o dia 8 de janeiro pelos atos terroristas cometidos em prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Comemorando o retorno, ela exibia a tornozeleira eletrônica como uma espécie de troféu e dizia que "carregava o wi-fi com muito orgulho".

As imagens mostram a bolsonarista sendo recebida por sua família com muita comemoração nas dependências do aeroporto de Sinop. Ela faz parte da lista de 30 nomes de golpistas mato-grossenses que já passaram por audiência de custódia e foram liberados, com a imposição de medidas cautelares. Uma delas é justamente o uso da tornozeleira eletrônica, para monitoramento, tão comemorada pela suspeita de terrorismo.

“Firme e forte, como sempre. Fui e voltei com muito orgulho. Olha aqui, gente, não chorei nenhuma vez e estou com ‘wi-fi’ com muito orgulho”, afirmou a mulher, ao ser recebida por sua família. Uma das pessoas que foi recebê-la no aeroporto, emendou: “Isto aqui é um símbolo de guerra, não é um rastreador, tá. Foi muita luta e dá orgulho de usar, gente”.

A mulher fazia parte do grupo de terroristas bolsonaristas presos após atacarem, no último dia 8 de janeiro, as sedes do Congresso Nacional (onde ficam a Câmara dos Deputados e o Senado Federal), o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Eles pediam intervenção militar e não aceitavam o resultado das eleições presidenciais, que deram a vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As prisões ocorreram depois que as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário foram invadidas e depredadas. Entre os presos, também estão participantes do acampamento golpista que foi desmontado no Quartel-General do Exército em Brasília.

O ministro concluiu na última sexta-feira (20) a análise de 1.459 atas de audiência relativas a 1.406 presos. Destes, 942 pessoas tiveram as prisões mantidas e outras 464 pessoas foram liberadas.

O ministro considerou que as condutas foram gravíssimas e "houve flagrante afronta à manutenção do estado democrático de direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão". Além disso, Moraes também entendeu que há provas de participação efetiva dos investigados em uma organização criminosa que atuou para desestabilizar instituições democráticas no país.





Fonte: Folha MAx

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/457038/visualizar/