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Politica MT
Quinta - 02 de Fevereiro de 2023 às 14:13
Por: Gustavo de Castro/Mídia News

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O deputado federal eleito Abilio Junior
O deputado federal eleito Abilio Junior

A bancada do PSOL prepara uma representação para ser entregue ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados, em Brasília, pedindo a cassação dos deputados federais que apoiaram e minimizaram os atos de vandalismo na sede dos Três Poderes na Capital Federal, em janeiro deste ano. Entre os parlamentares, consta o nome do mato-grossense Abílio Júnior (PL).

A informação foi divulgada na noite de quarta-feira (1º) pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

O parlamentar fez uma live de quase 16 minutos em dezembro do ano passado minimizando os estragos causados na sede do Plenário.

No vídeo, ele aparece andando pelo Salão Verde e pelo plenário da Câmara. “Você fica assistindo só na internet, parece que está tudo quebrado em Brasília, mas não é verdade”, disse.


Na live, ele chega a ser interpelado por uma mulher enquanto filmava o prédio da Câmara Federal . “Mas aqui ninguém entrou, você está mentindo”, afirmou ela ao declarar que é petista.

Após ser criticado pelo vídeo, o deputado eleito postou também nas redes sociais que “não foi eleito para agradar a todes”. Ele ainda classificou o episódio como um "mal-entendido" e disse que suas falas foram "tiradas do contexto".

Conforme informações da Folha, a representação será enviada ainda nesta quinta-feira (2). Além do parlamentar mato-grossense, quem também estão na mira do PSOL são os deputados Silvia Waiãpi (PL-AP), Clarissa Tércio (PSC-PE) e André Fernandes (PL-CE). Todos eles bolsonaristas e que teriam minimizados os ataques e difundido notícias falsas.

"Apesar dos atos terem chocado todos aqueles defensores do Estado democrático de Direito, alguns parlamentares se sentiram representados por tais atos, justificando, via redes sociais, a prática criminosa e veiculando fake news acerca dos fatos", diz trecho da representação.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, defende que a Câmara dê uma resposta contundente. "Os atos do dia 8 de janeiro devem ser punidos exemplarmente. Depois de quatro anos de ataques à democracia, devemos demonstrar que elas não serão mais toleradas".





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