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Quinta - 02 de Fevereiro de 2023 às 14:14
Por: Ulisses Lalio/Gazeta Digital

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Mauricio Barbant ALMT

Nessa quarta-feira (1º de fevereiro), o deputado Eduardo Botelho (União) venceu sua quarta disputa para a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Em uma votação quase unânime, apenas um dos 24 parlamentares não concordou com a composição da chapa e votou rejeitando a Mesa. Com isso, Botelho supera os três mandatos de José Riva e assume o recorde à frente do Parlamento.

O presidente reeleito reafirmou sua defesa pela democracia e mencionou a declaração do papa Francisco, que ‘não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade’.

‘Aqui não há vencidos nem vencedores. Aqui há debates duros, defesa firme de posições, discussões, mas no final, todos saem daqui como amigos’, disse. Apesar do discurso conciliatório, ninguém conseguiu explicar de onde veio o único voto contrário a formação da Mesa, uma vez que a votação é secreta. Durante o seu discurso, Botelho chegou a dizer que alguém ‘votou errado’.

Além de Botelho, assumem na Mesa Diretora a deputada Janaina Riva (MDB, 1ª vice-presidente), Wilson Santos (PSD, 2º vice-presidente), Max Russi (PSB, primeiro -secretário), Waldir Barranco (PT, segundo secretário), Gilberto Cattani (PL, terceiro secretário) e Valmir Moreto (Republicanos, quarto secretário).

O único legislador empossado que criticou a falta de alternância na Mesa Diretora foi o ‘novato’, Júlio Campos (União). ‘Não é justo que apenas duas pessoas comandem a Casa. Temos que dar função para os vices-presidentes, para o segundo, terceiro, quarto secretário, cada um cuidar de um setor da Casa, como é no Senado’.

O político que já passou por vários cargos públicos em Mato Grosso, disse que é preciso dar oportunidade aos demais parlamentares e defendeu a alternância de poder. ‘Vamos evitar o que aconteceu no passado, aquela gestão que terminou em cadeia, processo judicial, tudo isso’, relembrou Júlio, citando o caso do ex-deputado José Riva.

Apesar das críticas, Júlio garantiu à Gazeta que votou na chapa. “O Botelho é meu primo, de Várzea Grande e eu apoio totalmente a eleição dele. Estamos juntos desde antes da formação da chapa. Mas assim como os outros deputados também fiquei curioso para saber quem foi”, brincou ao concluir o questionamento.





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