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Sábado - 04 de Fevereiro de 2023 às 07:23
Por: Gustavo de Castro e Vitória Gomes/Mídia News

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O governador Mauro Mendes (União) defendeu a militarização das escolas e criticou a atitude de uma professora que confrontou um policial militar durante uma durante audiência pública em uma escola de Várzea Grande que discutia a implantação do modelo.

Mendes classificou a atitude da servidora como “extremamente arrogante e agressiva” e afirmou que cenas como aquelas não podem acontecer.

“Não pode acontecer aquilo que aconteceu lá. Total desrespeito, total bandalheira. Algo realmente muito deselegante, falta de educação, onde deveria estar presente a educação das pessoas”, disse o governador.

“Eu vi lá uma determinada profissional, parece que ligada ao sindicato, numa atitude extremamente arrogante, agressiva e desrespeitosa. Quem pretende estar na educação não pode agir com tamanha falta de educação”, emendou.

Segundo o governador, as escolas cívico-militares apresentam as melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em razão da disciplina.

“Olha o Ideb das escolas de Mato Grosso. Entre as dez melhores Ideb de Mato Grosso, quais são as escolas em melhor colocação? Das dez melhores, se eu não me engano, seis ou sete são militares”, disse.

“Então, é uma escola que tem lá quatro ou cinco militares que fazem a coordenação. O resto são professores da rede, normais. Eu conversei com vários professores nessas escolas e os professores fizeram profundos elogios a esta metodologia, aonde na essência é disciplina e respeito”.

O governador ainda foi questionado se o modelo não poderia enfrentar dificuldades já que a gestão do presidente Lula (PT) se mostra contrária ao modelo. Para ele, as diretrizes da educação pública estadual são atribuições do Governo do Estado, portanto o modelo escolar continua a ser aplicado no Estado.

“A opção é da sociedade, ela não é do Governo, o Governo coloca essa disponibilidade”, afirmou.

Em nota, o Sindicato dos Professores explicou a cena. Informou que, naquele momento, ela questionava o impedimento dos alunos de votar, uma vez que se trata de estudantes com idade igual ou superior a 15 anos, "cujo direito de voto era legítimo".





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