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Segunda - 06 de Fevereiro de 2023 às 06:36
Por: Diário de Cuiabá

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Tânia Rêgo/Agência Brasil
No Estado, o percentual é de 3,38%, enquanto a taxa média de recusas no país é de 2,43%
No Estado, o percentual é de 3,38%, enquanto a taxa média de recusas no país é de 2,43%

Com índice acima do nacional, Mato Grosso é a segunda unidade da Federação com maior percentual de recusas para responder o questionário do Censo 2022.

No Estado, o percentual é de 3,38%, enquanto a taxa média de recusas no país é de 2,43%.

Em São Paulo, líder do ranking entre os estados, o índice dos que se recusam a responder é de 4,49%.

Cuiabá também aparece em segundo lugar no ranking entre as capitais (4,3%) com maior número de recusa, de acordo com o novo balanço divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Após seis meses em campo, um dos principais desafios para a conclusão do Censo 2022, segundo o IBGE, é o número alto de pessoas que rejeitam responder ao questionário.

Coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte, informou que há várias formas de recusas observadas durante o trabalho, sendo que desde o treinamento dos recenseadores foram dadas instruções para identificar quando há pessoas morando na casa.

“Em algumas situações durante a abordagem o recenseador percebe que tem gente em casa, mas a pessoa não quer atender. Ou então o recenseador deixa uma folha de recado na caixa dos correios ou por debaixo da porta, mas não tem retorno. São situações de recusa velada”.

Situação semelhante tem sido verificada com frequência no cotidiano da recenseadora Walquíria Nunes, que começou a trabalhar no censo em outubro do ano passado, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá.

Ela inicia sua rotina às 8 horas, mas eventualmente precisava estender o término da jornada para encontrar os moradores em casa.

“Esse era um bairro de classe média alta e, no horário em que eu fazia as visitas, raramente achava alguém em casa”, contou por meio da assessoria do IBGE. A recenseadora prossegue comentando que faz faculdade à noite e, às vezes, atrasava porque só achava os moradores por volta das 17h30 ou 18h. “Muitas vezes a pessoa não quer atender depois desse horário por ter receio de ser um assalto e para a gente também é meio perigoso andar sozinha à noite”, relata.

O levantamento do IBGE mostra ainda que a média de morador ausente no Brasil é de 4,62%. Entre as unidades da Federação, Mato Grosso tem a maior média de moradores ausentes (14,04%), seguido por Espírito Santo (9,58%) e São Paulo (8,04%).

POPULAÇÃO RECENSEADA - No país, até 31 de janeiro, foram recenseadas 185.827.709 pessoas, em 65.657.749 domicílios no país.

Isso representa cerca de 89,45% da população total, de acordo com o resultado prévio do Censo (207,8 milhões de pessoas).

Segundo o IBGE, com a cobertura dos setores censitários praticamente concluída, quase 90% da população brasileira foi recenseada.

Em Mato Grosso, esse percentual é o menor do país: 75,92%. No Estado, já foram contabilizadas 2.873.036 pessoas, o que representa 80,54% da população estimada (3.567.234) e somente 75,92% em relação à prévia estimada (3.784.036).





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