Várzea Grande soma R$ 1,3 bilhão em movimentação imobiliária em 2022 O total transacionado em VG no ano passado aumentou 14,93% no comparativo com 2021, diferentemente do observado em Cuiabá, que apresentou retração de -4,32%
O segmento imobiliário em Várzea Grande somou R$ 1.302 bilhão em valores transacionados em 2022, superando em 14,93% o valor verificado no ano anterior. A expansão de 14,93% consta no levantamento do Mercado Imobiliário do município do ano passado e seguiu caminho contrário do verificado na capital mato-grossense, que apresentou recuo de 4,32%, com mais de R$ 4,1 bilhões em negociação imobiliária.
Os dados compilados pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) e divulgados nesta semana pela Fecomércio-MT mostram, ainda, aumento de 6,98% no número de unidades comercializadas. Foram pouco mais de seis mil em 2022, contra 5,6 mil no ano anterior. O percentual também vai na contramão do observado em Cuiabá, que caiu 13,32%.
Para o presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, o movimento contrário entre as cidades leva em consideração o perfil de consumo. “Entendo que os produtos que tiveram recuo expressivo em Cuiabá foram provenientes da classe A e B. Em Várzea Grande, esse público é menor, o que não afeta, em maior grau, os números observados na cidade, uma vez que o perfil do consumo é diferente entre as duas cidades”, afirmou.
Ainda assim, os números sustentam um crescimento em 2022 sobre o ano anterior. O responsável técnico pela pesquisa e vice-presidente do Secovi-MT, Guido Grando Junior, destaca que “os números positivos na cidade indicam uma intensa movimentação no mercado da região”.
Alguns fatores podem justificar uma atividade mais intensa no município, segundo o levantamento, como preços mais módicos de terrenos, instalação de novos empreendimentos industriais, comerciais e hoteleiros, que também repercutem em operações imobiliárias de alto ticket médio, além de operações de integralização de imóveis em capital de empresas.
As informações foram obtidas em parceria com a Secretaria de Fazenda do município, por meio de fonte de dados do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e contou com o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio/MT).
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