“Se precisar, critico Mauro, Jayme e Emanuel; sou independente" Eduardo Botelho diz que atuação no comando da Assembleia não será apaziguada por alianças
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), afirmou que mesmo sendo aliado de figuras políticas como o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos, fará uma gestão no Legislativo independente e criticará quando achar necessário.
Botelho foi reeleito presidente da Assembleia após uma disputa interna com o deputado Max Russi (PSB), que acabou aliando-se a ele. A eleição interna ocorreu no último dia 1º de fevereiro.
"Eu sou polêmico e discuto em todo o lugar em que eu estiver. Não adianta, eu sou um deputado independente. Quem me elegeu foi Deus em primeiro lugar e o povo. Eu não tenho padrinho para dizer "foi esse que me elegeu", disse ele em entrevista à Rádio Vila Real.
"Quando eu tiver que falar contra o governador, vou falar, contra o prefeito de Cuiabá [Emanuel Pinheiro], eu falo, contra o prefeito de Várzea Grande [Kalil Baracat], [o senador] Jayme, quem quiser. Somos companheiros e aliados, mas quando for preciso fazer crítica, eu faço", acrescentou.
Disputa eleitoral
A declaração de Botelho foi uma resposta a uma pergunta sobre a intenção dele de disputar as eleições majoritárias para Cuiabá.
O deputado não escondeu a vontade de comandar o Palácio Alencastro. Mesmo confirmando que recebeu o convite do PSD, do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, o líder da Casa de Leis afirmou que não pensa em trocar de partido.
Em entrevista à imprensa durante posse da nova legislatura, Botelho afirmou que a troca de legenda é uma discussão futura e que, atualmente, deve focar em seu novo mandato.
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