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Segunda - 27 de Fevereiro de 2023 às 10:04
Por: Eduardo Gomes/Diário de Cuiabá

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As mães mato-grossenses foram melhor assistidas, com 55.608 em unidades hospitalares, e 370 – 0,66% - deram à luz em suas casas
As mães mato-grossenses foram melhor assistidas, com 55.608 em unidades hospitalares, e 370 – 0,66% - deram à luz em suas casas

No Brasil, nasceram 2.708.884 bebês em 2021 e nos 141 municípios de Mato Grosso, 58.036, no mesmo período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nacionalmente, 2.595.918 partos foram assistidos em maternidades, o que representa 95,83% dos nascidos.

As mães mato-grossenses foram melhor assistidas, com 55.608 em unidades hospitalares, e 370 – 0,66% - deram à luz em suas casas.

Em 2021, segundo estimativa do IBGE, a população brasileira era de 214,3 milhões de habitantes, e a mato-grossense, de 3,56 milhões.

Esses números não foram alterados em 2022, por conta da não conclusão do censo demográfico daquele ano, que deveria ter sido realizado em 2020, mas em razão da pandemia da covid-19 foi adiado.

O IBGE continua coletando dados, mas não há previsão para a divulgação do resultado oficial.

Porém, a informação sobre partos é considerada exata por se tratar de cruzamento de dados com os cartórios de Registro Civil, que registram os nascimentos.

Em Mato Grosso 51,56% dos nascidos são do sexo masculino.

Cuiabá, com 9.738 partos, lidera os nascimentos-, seguido por Várzea Grande (4.276), Rondonópolis (3.978), Sinop (3.355), Sorriso (2.118), Tangará da Serra (1.735), Cáceres (1.561), Lucas do Rio Verde (1.491), Primavera do Leste (1.384) e Barra do Garças (1.203).

Luciara, na divisa com Tocantins, com 2.036 habitantes, registrou o parto de um bebê do sexo masculino, que nasceu em hospital.

Em Araguainha, na divisa com Goiás, com 909 habitantes e o menor município mato-grossense, a população ganhou cinco integrantes, com o nascimento de um bebê do sexo masculino e quatro do sexo feminino.

Em alguns dos pequenos municípios não há cartórios de Registro Civil, o que distorce o local do nascimento, quase sempre creditados ao município onde a mãe ganhou o bebê em maternidade.

Isso, no entanto, não cria subnotificação quantitativa, mas resulta no inchaço da naturalidade.

Várzea Grande, o maior município depois de Cuiabá, durante décadas, registrou somente nascimento de partos em domicílios, pois a cidade não tinha maternidade e as mulheres em trabalho de parto eram trazidas para maternidades cuiabanas.

Ainda hoje, existe o chamado turismo maternidade, que é o transporte de grávidas de pequenas cidades para o hospital regional que atende seu município. Alguns vultos mato-grossenses nasceram fora da cidade onde seus pais residiam à época do parto.

O ex-governador Pedro Taques é um dos exemplos dessa realidade.

A família Taques residia em Rosário Oeste, mas a professora Eda Taques, mãe do ex-governante, deu à luz no Hospital Santa Helena, em Cuiabá.





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