Impostômetro já revela alta de 5,8% sobre arrecadação em 2023 Os primeiros 54 dias de 2023 já somaram R$ 7,34 bilhões em arrecadação de tributos municipais, estaduais e federais
Os primeiros 54 dias de 2023 já somaram R$ 7,34 bilhões em arrecadação de tributos municipais, estaduais e federais em Mato Grosso.
O montante é 5,8% superior do que o contabilizado no mesmo período do ano passado, quando a arrecadação registrou R$ 6,93 bilhões, segundo o Impostômetro da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio/MT).
Além de divulgar o valor pago em tributos pela população mato-grossense, o Impostômetro também traz informações sobre questões tributárias do Estado e do País.
O presidente em exercício da Fecomércio/MT, Marco Pessoz, destaca os fatores que contribuem para o crescimento da arrecadação no Estado.
“Este aumento tem ligação direta com a inflação, mas também com o aumento no consumo das famílias, favorecido pelo emprego e renda da população, que, no caso de Mato Grosso, são fatores que crescem em níveis positivos”, disse.
Levando em consideração a arrecadação na Capital do Estado, o valor apurado nos primeiros dias do ano chegou a R$ 152,3 milhões, acima dos R$ 143,9 milhões arrecadados no mesmo período de 2022.
Rondonópolis e Sinop já arrecadaram, respectivamente, R$ 41,1 bilhões e R$ 30,7 bilhões. Os valores são 5,1% superiores aos registrados em 2022.
Em nível nacional, a arrecadação chegou a R$ 502,6 bilhões nesses primeiros 54 dias do ano, cerca de R$ 28 bilhões acima do valor arrecadado em 2022.
Desse total, somente de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a arrecadação no país representa R$ 101,5 bilhões, sendo o imposto mais importante em âmbito estadual.
Já o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é o mais relevante em nível municipal, arrecadando, até a data, R$ 9,8 bilhões.
Apesar de existir um aumento consecutivo na arrecadação todos os anos, Pessoz vê como um sinal positivo, visto que “é importante para promover investimentos em infraestrutura e possibilitar a manutenção de serviços essenciais à população em todo país".
"O problema é que a nossa carga tributária é muito alta para os padrões de um país emergente e muito pouco retorna para quem realmente precisa”, completou.
Comentários