Senadores têm semana reduzida e Jayme nega prejuízo ao trabalho legislativo
Senadores por Mato Grosso, Jayme Campos (União), Wellington Fagundes (União) e Margareth Buzetti (PSD), terão semanas reduzidas de trabalho no Congresso Nacional, com o aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
e acordo com o cronograma combinado com os parlamentares, só serão votados projetos às terças, quartas e quintas-feiras. As segundas e as sextas-feiras serão dedicadas às sessões não deliberativas, que não têm obrigatoriedade da presença do senador. A medida se estende a todos os senadores.
Nas terças e quartas, além do mais, as sessões serão iniciadas somente às 14h, com as votações começando às 16h. Só é registrada falta no trabalho e desconto de salário para o senador que não aparecer nas votações.
Além das semanas, os meses também serão mais curtos. Ficou firmado que senadores poderão trabalhar remotamente na última semana de cada mês. Essa semana será dedicada à apreciação de pautas que devem demandar menos discussões acaloradas dos parlamentares.
A semana curta costumava ser um hábito no Congresso para que os senadores e deputados pudessem voltar aos seus Estados. Em entrevista ao Gazeta Digital , Jayme Campos disse que o novo regime de trabalho não atrapalha o desempenho das atividades dos parlamentares.
“Eu acho que está dentro da normalidade, a única diferença é que vamos poder votar 3 dias remotamente na última semana do mês. O trabalho continua o mesmo e normal. Antes, na pandemia, a gente votava 100% online. Agora esses dois dias que ficam em aberto, o senador pode estar em sua base para cumprir outros compromissos. Isso não atrapalha, ainda mais com a possibilidade de participar online não tem nenhum impeditivo para não votar”, disse por telefone.
A reportagem também tentou ouvir os senadores Wellington Fagundes e Margareth Buzetta, mas as ligações não foram atendidas.
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