Cadeias econômicas do país são beneficiadas pela mineração de Mato Grosso Empresa que atua no estado prevê crescimento de mais de 80% nos próximos três anos, com investimentos previstos em Mato Grosso, Tocantins e Rio Grande Norte. Fiemt destaca desafios do setor.
Um dos mais importantes setores econômicos do país, a mineração tem crescido em Mato Grosso e contribuído para as principais cadeias econômicas, garantindo a produção de diversos bens que facilitam o dia a dia da sociedade moderna, conforme a Fiemt (Federação das Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso). Empresas que já atuam no estado preveem novos investimentos.
A mineração no país, de acordo com o vice-presidente da entidade, Gustavo de Oliveira, contribui com a balança de pagamentos no comércio exterior, especialmente a exportação de minérios in natura, como minério de ferro e derivados de petróleo.
“Em Mato Grosso, os maiores desafios do setor são a atração de indústrias que possam beneficiar os minérios no território, para que eles não sejam exportados para outros estados e países, agregando valor à produção. Além disto, o desenvolvimento das jazidas no estado permite o seu aproveitamento com responsabilidade socioambiental, que é um outro grande desafio”, disse.
Dentre as principais empresas em atuação no estado, destaca-se a Aura Minerals, mineradora de ouro e cobre que, atualmente, conta com uma mina em operação em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. A expectativa é crescer mais de 80% nos próximos três anos, com investimentos previstos em Mato Grosso, Tocantins e Rio Grande Norte.
“Para o ano que vem, será feito um novo investimento no município de Matupá, que acreditamos ter um enorme potencial. Para este ano, devemos dar início à nossa operação em Almas, no estado do Tocantins”, adiantou o CEO da companhia canadense, Rodrigo Barbosa, que visitaria o país nesta semana, porém precisou adiá-la após ser diagnosticado com Covid-19.
Segundo Barbosa, a atuação descentralizada, deixando com que boa parte das decisões sejam tomadas diretamente nas minas, tem sido possível por meio da capacitação da mão de obra local.
“Essa forma pouco usual de gestão através da descentralização e equilíbrio na geração de valor entre empresa, colaboradores, comunidades e meio ambiente tem dado resultados. No último trimestre, a empresa apresentou a segunda maior produção da história, com importantes conquistas nas minas de Mato Grosso, Honduras e México”, enfatizou.
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