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Agronegócios
Terça - 14 de Março de 2023 às 06:44
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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O setor agropecuário é o que mais gera empregos em Mato Grosso
O setor agropecuário é o que mais gera empregos em Mato Grosso

De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativos ao mês de janeiro, e analisados pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Mato Grosso registrou um saldo positivo de 13.715 contratações, com 57.198 admissões e 43.483 desligamentos.

Os setores que tiveram os maiores saldos positivos foram: agropecuária, com 7.782 vagas preenchidas; serviços, com 3.739; construção, com 992; indústria, com 624; e comércio com 578.


Em Cuiabá, foram registradas 9.825 admissões e 9.372 desligamentos, com saldo positivo de 453 vagas preenchidas.

Os setores com saldo positivo foram: serviços, com 264 vagas preenchidas; construção, com 149; indústria, com 23; agropecuária, com 17; e comércio com saldo negativo de -164.

Segundo o superintendente da CDL Cuiabá e responsável pelo Núcleo de Inteligência de Mercado, Fábio Granja, os números apresentados em janeiro, apesar de saldos positivos no âmbito geral, no Estado ficaram em -12% e em Cuiabá -41% quando comparado com janeiro de 2022.

"É importante constatar que Mato Grosso continua com uma das menores taxas de desemprego do país, já que fechou o ano de 2022 na segunda colocação do ranking nacional com uma taxa de desocupação de 4,3%, ficando atrás somente do estado de Santa Catarina, que fechou com 3,9%. Sabemos que o nosso Estado continua com muitas oportunidades, porém, todos os setores produtivos têm enfrentado o desafio de atrair mão-de-obra para o mercado formal", disse Granja.

Conforme o superintendente ainda, outro ponto a se destacar é o agro, que, historicamente, torna-se o maior empregador no início de ano e o comércio um dos menores.

"É raro o comércio apresentar saldo negativo, porém é justificado, já que nos últimos três meses do ano, melhor período de vendas do varejo, ocupada naturalmente o topo do ranking de empregadores com muitas contratações temporárias e diante disso, por não efetivar todos os contratados, o saldo de geração de empregos no primeiro mês do ano acaba sendo prejudicado", completou.





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