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MT precisa de cerca de R$ 40 a R$ 50 milhões de apoio direto sobre preço
Medida anunciada não atende os criadores mato-grossenses
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou ontem a concessão de subvenção à comercialização de suínos vivos, por meio da realização de leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) ou Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), no valor de R$ 0,40/kg. A medida visa garantir o escoamento da produção das regiões produtoras e cobrir os custos de produção do setor, mas não atinge o elo mais prejudicado da cadeia, o produtor.
A ferramenta, que é uma ação emergencial à atividade, vai beneficiar apenas as indústrias, sejam elas localizadas no Sul ou Centro-Oeste que poderão enviar os cortes para outros mercados, como o Norte, Nordeste e exterior. “Não atinge o produtor”, frisa o presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Paulo Lucion. “Tudo o que ajuda de forma direta o produtor, especialmente, o mato-grossense cuja diferença entre o valor de mercado e o custo de produção chega R$ 0,80, tem andado muito pouco, desde a audiência com ministro Mendes Ribeiro Filho, há uma semana”. Mato Grosso, conforme a Acrismat, tem atualmente o menor preço por quilo/vivo de suínos do Brasil. “Vivemos a maior crise da nossa história e nenhuma medida tem tido peso para mudar esta realidade”, completa.
Como reforça Lucion, o Pep e Pepro vão permitir que os frigoríficos removam a sua produção para outros mercados. “A ajuda direta ao criador seria uma subvenção para corrigir o déficit entre custo para produzir e valor pago pelo quilo/vivo. Pedimos apoio de R$ 300 milhões para o país, dos quais cerca de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões para Mato Grosso. Temos a promessa do Mapa de que protocola hoje este pedido no Ministério da Fazenda, já que a autorização é de cunho interministerial”.
A subvenção, na prática, funcionaria da seguinte forma. Se o preço para produzir um quilo/vivo de suíno no Estado é de R$ 2,50 e o preço de venda deste mesmo volume é de R$ 1,70, há uma perda de R$ 0,80. “O governo repassaria um teto de R$ 0,60 para o produtor recompor suas margens e cobrir a diferença, o que no caso de Mato Grosso, ainda haveria R$ 0,20 de prejuízo ao produtor. Onde a diferença por de R$ 0,30, a subvenção será de R$ 0,30 e assim, até um limite de R$ 0,60”, explica o presidente da Acrismat.
MEDIDA - A quantidade a ser apoiada é de 76 mil toneladas de suínos vivos, o equivalente a 50 mil de carcaça, num investimento do governo de R$ 30,4 milhões. “A expectativa é de que a situação seja amenizada e os produtores possam cobrir os custos de produção, uma vez que estamos garantindo renda para os criadores nesse momento de dificuldades”, disse Mendes Ribeiro Filho.
A ferramenta, que é uma ação emergencial à atividade, vai beneficiar apenas as indústrias, sejam elas localizadas no Sul ou Centro-Oeste que poderão enviar os cortes para outros mercados, como o Norte, Nordeste e exterior. “Não atinge o produtor”, frisa o presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Paulo Lucion. “Tudo o que ajuda de forma direta o produtor, especialmente, o mato-grossense cuja diferença entre o valor de mercado e o custo de produção chega R$ 0,80, tem andado muito pouco, desde a audiência com ministro Mendes Ribeiro Filho, há uma semana”. Mato Grosso, conforme a Acrismat, tem atualmente o menor preço por quilo/vivo de suínos do Brasil. “Vivemos a maior crise da nossa história e nenhuma medida tem tido peso para mudar esta realidade”, completa.
Como reforça Lucion, o Pep e Pepro vão permitir que os frigoríficos removam a sua produção para outros mercados. “A ajuda direta ao criador seria uma subvenção para corrigir o déficit entre custo para produzir e valor pago pelo quilo/vivo. Pedimos apoio de R$ 300 milhões para o país, dos quais cerca de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões para Mato Grosso. Temos a promessa do Mapa de que protocola hoje este pedido no Ministério da Fazenda, já que a autorização é de cunho interministerial”.
A subvenção, na prática, funcionaria da seguinte forma. Se o preço para produzir um quilo/vivo de suíno no Estado é de R$ 2,50 e o preço de venda deste mesmo volume é de R$ 1,70, há uma perda de R$ 0,80. “O governo repassaria um teto de R$ 0,60 para o produtor recompor suas margens e cobrir a diferença, o que no caso de Mato Grosso, ainda haveria R$ 0,20 de prejuízo ao produtor. Onde a diferença por de R$ 0,30, a subvenção será de R$ 0,30 e assim, até um limite de R$ 0,60”, explica o presidente da Acrismat.
MEDIDA - A quantidade a ser apoiada é de 76 mil toneladas de suínos vivos, o equivalente a 50 mil de carcaça, num investimento do governo de R$ 30,4 milhões. “A expectativa é de que a situação seja amenizada e os produtores possam cobrir os custos de produção, uma vez que estamos garantindo renda para os criadores nesse momento de dificuldades”, disse Mendes Ribeiro Filho.
Fonte:
Da Editoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/45861/visualizar/
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