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Quarta - 22 de Março de 2023 às 09:45
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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A Polícia Federal (PF) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize a abertura de investigação contra a deputada federal, Coronel Fernanda (PL), pela suspeita de organizar uma caravana que saiu de Mato Grosso para participar da tentativa de golpe do dia 8 de janeiro, em Brasília.

A informação consta na reportagem do portal UOL desta quarta-feira (22). O pedido de abertura do inquérito policial foi baseado no depoimento da aposentada, Gizela Cristina Bohrer, 60.


Além da parlamentar mato-grossense, também são citados dois candidatos a deputado estadual no ano passado: Analady Carneiro da Silva e Rafael Yonekubo, ambos do PTB.


"Os três coordenam grupos de WhatsApp e organizam caravanas para Brasília já há dois anos; que tais caravanas tinham por objetivo o apoio ao então Presidente Bolsonaro, tais como fizeram por ocasião dos desfiles de 7 de setembro e 15 de novembro de 2021 e 2022", diz trecho do depoimento publicado na reportagem.


Caso a investigação seja autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a deputada Coronel Fernanda seria a quarta parlamentar alvo de apurações decorrentes aos ataques à Praça Três Poderes.


Ataques
Os radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de pau e pedras. Tudo foi destruído. Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava os espaços, que foram totalmente depredados.

Outro lado
Procurada pelo Gazeta Digital , a deputada federal Coronel Fernanda disse receber com "tranquilidade" o pedido de investigação.

A deputada federal Coronel Fernanda reitera que não tem participação, de qualquer natureza, no ato de 8 de janeiro, em Brasília. Pelo contrário, deseja que seja instalada a CPMI para que se apurem os verdadeiros responsáveis pelos crimes cometidos contra os Três Poderes. Ela reforça ainda que tem a consciência tranquila em relação aos fatos, por este motivo, já afirmou que está à disposição da justiça para prestar os esclarecimentos quando forem solicitados.





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