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Economia
Quinta - 23 de Março de 2023 às 09:17
Por: Diário de Cuiabá

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Os principais itens que contribuíram para a queda mensal no preço foram a batata, com recuo de -12,98%, e o tomate, com retração de -20,04%
Os principais itens que contribuíram para a queda mensal no preço foram a batata, com recuo de -12,98%, e o tomate, com retração de -20,04%

Ao custo de R$ 774,59, o indicador da cesta básica de Cuiabá, com referência ao mês de fevereiro, ficou 3,65% mais barato do que o registrado em janeiro, segundo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT).

A diminuição nominal no valor, de R$ 29,37, não impediu que a capital mato-grossense pontuasse como a segunda cesta básica mais cara do País, atrás somente de São Paulo (R$ 779,38).

No entanto, o superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, lembra a escalada de posições que a Capital registrou nos últimos meses.

“Em meses anteriores, Cuiabá permanecia entre o 4º e 6º lugar. A alta no preço dos alimentos nos colocou em um patamar alto nos dois primeiros meses do

Os principais itens que contribuíram para a queda mensal no preço foram a batata, com recuo de -12,98%, e o tomate, com retração de -20,04%.

Ao todo, nove dos 13 produtos analisados mostraram recuo.

Já o leite e, consequentemente, a manteiga, apresentaram aumento no preço, de 8,45% e 3,47%, acompanhado do arroz, com alta de 5,75%.

Este cenário, segundo análise do IPF/MT, pode significar características econômicas específicas em Mato Grosso, como a alta empregabilidade registrada, o que acarreta uma população com maior poder de compra e isso, por fim, pode influenciar em uma inflação diferente do averiguado em outros locais do País.

É o que destaca Igor Cunha, ao explicar a crescente da cesta básica em Cuiabá na comparação com outras capitais.

“Uma renda maior e mais circulante, como mostram as crescentes operações de crédito no Estado, por exemplo, pode contribuir para uma alta no consumo e impactar na inflação de Mato Grosso”, explicou.

Além disso, o Instituto reforça que o Estado possui dependência do transporte rodoviário, que interfere na forma como os preços e as cadeias de produtos vão se comportar na região.





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