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Mesmo em queda, cesta básica de Cuiabá é a 2ª mais cara do País Lei e manteiga apresentaram aumento no preço, de 8,45% e 3,47%, acompanhado do arroz, com alta de 5,75%
![Os principais itens que contribuíram para a queda mensal no preço foram a batata, com recuo de -12,98%, e o tomate, com retração de -20,04%](/arquivos/noticias/458/458695/fotochamada/medium/458695.jpg)
Ao custo de R$ 774,59, o indicador da cesta básica de Cuiabá, com referência ao mês de fevereiro, ficou 3,65% mais barato do que o registrado em janeiro, segundo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT).
A diminuição nominal no valor, de R$ 29,37, não impediu que a capital mato-grossense pontuasse como a segunda cesta básica mais cara do País, atrás somente de São Paulo (R$ 779,38).
No entanto, o superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, lembra a escalada de posições que a Capital registrou nos últimos meses.
“Em meses anteriores, Cuiabá permanecia entre o 4º e 6º lugar. A alta no preço dos alimentos nos colocou em um patamar alto nos dois primeiros meses do
Os principais itens que contribuíram para a queda mensal no preço foram a batata, com recuo de -12,98%, e o tomate, com retração de -20,04%.
Ao todo, nove dos 13 produtos analisados mostraram recuo.
Já o leite e, consequentemente, a manteiga, apresentaram aumento no preço, de 8,45% e 3,47%, acompanhado do arroz, com alta de 5,75%.
Este cenário, segundo análise do IPF/MT, pode significar características econômicas específicas em Mato Grosso, como a alta empregabilidade registrada, o que acarreta uma população com maior poder de compra e isso, por fim, pode influenciar em uma inflação diferente do averiguado em outros locais do País.
É o que destaca Igor Cunha, ao explicar a crescente da cesta básica em Cuiabá na comparação com outras capitais.
“Uma renda maior e mais circulante, como mostram as crescentes operações de crédito no Estado, por exemplo, pode contribuir para uma alta no consumo e impactar na inflação de Mato Grosso”, explicou.
Além disso, o Instituto reforça que o Estado possui dependência do transporte rodoviário, que interfere na forma como os preços e as cadeias de produtos vão se comportar na região.
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