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Sábado - 25 de Março de 2023 às 07:25
Por: Jolismar Bruno - Especial para o GD

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Mylla Rodrigues Viera, 31, denuncia golpe por parte da empresa Fatec que oferecia curso de Bombeiro Legal Mirim Civil, em Várzea Grande. Conforme a denunciante, outros pais também foram vítimas da mesma situação. Ela pagou a taxa de inscrição no valor de R$ 600 e, após muitos problemas para o inicio das aulas e cobrança de novos materiais, descobriu que os responsáveis pelo curso tinham sido presos no interior do estado.

Mylla contou ao Gazeta Digital que soube do curso por meio de um anúncio em rede social e realizou o cadastro conforme solicitado. Dias depois, a coordenação em nome da Fatec entrou em contato com a mãe por WhatsApp e a convidou para uma reunião no qual ela pagou a quantia de R$ 600 reais pela matrícula do filho de 4 anos. O depósito foi feito via pix. Alguns dias depois, a mulher também realizou a transferência de R$ 150 para aquisição do uniforme pois estava havendo cobrança. O dinheiro foi para conta de Willian Eric Pereira.

Reprodução

Mãe vítima de golpe Bombeiro mirim

Segundo informado por Mylla, a primeira aula, marcada para 25 de fevereiro, não aconteceu e a coordenação alegou problemas na estrutura. A primeira e única atividade foi realizada no dia 4 de março.

No dia 17 de março, Mylla e outros pais foram informados de que a Fatec estaria encerrando as atividades e outra empresa, ainda sem identificação, iria assumir o curso. No entanto, começaram a suspeitar da situação e, dias depois, identificaram que os mesmos responsáveis que haviam se afastados foram presos em Sorriso (400 km ao Norte) por estelionato. Ela registrou boletim de ocorrência sobre a fraude sofrida.

Segundo contou Mylla, os pais foram informados de que as aulas terão continuidade, mas ela não levará mais seu filho e tenta ressarcimento do dinheiro.

"Achei estranho, mas nem passou pela minha cabeça ser um golpe. Parecia tudo muito sério. Teve a reunião, as pessoas se apresentaram para nós pais, falaram como iria funcionar o curso e não imaginaríamos que seria assim. Não vou mais mandar meu filho", disse.

A reportagem tentou contato com os antigos coordenadores do curso por meio de contato fornecido por Mylla, porém não houve resposta.

A Polícia Civil registrou o caso como estelionato e realiza investigações.





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