Madrasta diz que matou menino porque ele era muito "arteiro" Antes de admitir o crime, ela deu informações contraditórias e apresentou duas versões à Polícia
A Polícia Civil ouviu neste sábado (24), a adolescente suspeita do homicídio do enteado, um menino de quatro anos, ocorrido na sexta-feira, no distrito de Entre Rios, município de Nova Ubiratã.
Segundo as informações preliminares, a criança foi a óbito ainda dentro da ambulância, quando estava sendo socorrida para uma unidade de saúde em Nova Ubiratã. A vítima sofreu perfurações de arma branca no peito e no braço, ambas do lado esquerdo do corpo.
Conforme relato da avó do menino, que o acompanhava, a equipe ainda tentou manobra de ressuscitação, mas a criança não resistiu aos ferimentos.
A madrasta da criança foi apreendida durante as diligências e confessou o crime, dizendo que matou a criança porque a vítima seria muito "arteira". Antes de admitir o crime, ela deu informações contraditórias durante depoimento e apresentou duas versões à polícia, a primeira de que um homem tentou cometer violência sexual contra ela e matou a criança; depois ela disse que a criança teria cometido suicídio.
A adolescente foi autuada em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio na Delegacia da Polícia Civil de Nova Ubiratã. O procedimento do flagrante foi encaminhado ao Ministério Público, a quem compete representar pela internação da adolescente.
Outras pessoas ainda serão ouvidas na Delegacia de Nova Ubiratã, entre elas o pai da criança.
“A investigação não pode ser guiada apenas pelo depoimento da adolescente. Por isso, a Polícia Civil está fazendo diligências para apurar todos os fatos, como ocorreram, enfim, a dinâmica do crime que vitimou essa criança para chegar ao completo esclarecimento do homicídio”, destacou o delegado responsável pela investigação, Bruno França.
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