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Internacional
Sexta - 20 de Julho de 2012 às 09:20
Por: Angel Krasimirov

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O homem que explodiu o ônibus que transportava turistas israelenses em um aeroporto búlgaro, matando a si mesmo e mais seis pessoas, era estrangeiro e o governo búlgaro está tentando descobrir detalhes sobre ele com a ajuda de serviços de espionagem estrangeiros, afirmou o ministro do Interior na sexta-feira.

Israel acusou militantes do Hezbollah, grupo apoiado pelo governo iraniano, de realizar o ataque de quarta-feira no aeroporto de Burgas, uma porta de entrada popular para os turistas que visitam a costa do mar Negro na Bulgária. O Irã negou ter qualquer envolvimento.

Investigadores disseram que conseguiram obter amostras de DNA dos dedos do homem-bomba e estavam verificando bancos de dados na tentativa de identificá-lo. O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, disse ao Parlamento que esperava que isto seria feito em 3 ou 4 dias.

"Estamos falando de uma pessoa que não é um cidadão búlgaro", disse o ministro do Interior, Tsvetan Tsvetanov, em entrevista coletiva. "Estamos trocando informações com nossos colegas israelenses e outros serviços."

Tsvetanov disse que os investigadores estão trabalhando em várias pistas, incluindo a possibilidade de que o suicida tinha um cúmplice, mas ele negou informações de que uma célula local do Hezbollah estava por trás do atentado.

"Esses temas e interpretações não foram falados ou discutidas. No momento, estamos focados em opções realistas ", afirmou.

Alguns analistas acreditam que o Irã está tentando vingar os assassinatos de vários cientistas envolvidos em seu controverso programa nuclear, pelos quais a República Islâmica culpa Israel e os Estados Unidos. Diplomatas israelenses têm sido alvo de atentados em vários países nos últimos meses, os quais o Estado judeu acredita que foram realizados pelo Irã.

A explosão na Bulgária ocorreu no 18o aniversário de um ataque com bomba na principal organização judaica da Argentina, que matou 85 pessoas. A Argentina culpou o Irã, que negou qualquer responsabilidade.

(Reportagem adicional de Tsvetelia Tsolova, em Sofia, e Dan Williams, em Jerusalém)





Fonte: REUTERS

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