Jayme condiciona presidir Comissão de Ética a consenso
Senador Jayme Campos (União) afirmou que poderá presidir novamente a Comissão de Ética do Senado, caso seu nome seja consenso entre os 15 indicados que tomarão posse nesta terça-feira (28). Porém, diz que não se colocará como candidato ao cargo.
"Eu me comprometi com o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se for de forma consensual a minha escolha, eu poderei cumprir essa missão. Porque é uma missão que você tem, até porque você é um juiz na medida em que você estará julgando a vida das pessoas ali, as ações e representações que tem lá. E vamos aguardar amanhã qual a definição, o destino,quem vai ser o presidente", disse o senador mato-grossense.
Jayme afirma que, em tese, o cargo é desgastante porque analisará os demais senadores.
"São pessoas que chegaram lá através do voto popular e você tem que ter muita tranquilidade, muita paciência e analisar com muita clareza toda e qualquer denúncia que eventualmente possa chegar lá. Hoje tem 38 denúncias. E eu não vou fazer lá o 'joguete' de ninguém, não vou passar a mão também. Vou agir dentro da lei, ouvindo e olhando a nossa Constituição Federal, como o regimento interno", avaliou.
"Mas, podem ter certeza, se for presidente, serei um presidente com muita independência", completa.
Jayme Campos foi presidente da Comissão de Ética na Legislatura passada e bastante criticado pela imprensa nacional devido a demora em analisar pedidos de abertura de impeachment contra senadores, com o filho do ex-presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Na época, Jayme Campos alegou o início da Pandemia de covid-19 como empecilho para reunir a Comissão de Ética, já que se recusou a tratar os pedidos de investigação de maneira virtual.
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