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Sábado - 01 de Abril de 2023 às 11:13
Por: Vitória Gomes e Gustavo Castro/Mídia News

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JLSiqueira/ALMT
A parlamentar ainda citou o fato da Assembleia de Mato Grosso ser considerada uma das mais homofóbicas do País, pois as políticas desenvolvidas no Estado para os LGBTQIA+ são menos efetivas do que no Legislativo do resto do Brasil.
A parlamentar ainda citou o fato da Assembleia de Mato Grosso ser considerada uma das mais homofóbicas do País, pois as políticas desenvolvidas no Estado para os LGBTQIA+ são menos efetivas do que no Legislativo do resto do Brasil.

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) rebateu o colega Gilberto Cattani (PL), após o parlamentar barrar seu projeto de lei que visa a implementação da Política Estadual de Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais em Mato Grosso.

Que todos somos iguais isso nós já sabemos. Mas que as dificuldades de uns são maiores que as dos outros isso é algo que tenho certeza

Cattani, que é presidente da Comissão dos Direitos da Assembleia Legislativa, retirou de pauta o projeto sob o argumento de que "todos são iguais", por isso não iria beneficiar nem prejudicar nenhuma classe ou setor.

“Que todos somos iguais, isso nós já sabemos. Mas que as dificuldades de uns são maiores que as dos outros, isso é algo que tenho certeza. Por que não criar uma rede de apoio?”, questionou.

A parlamentar ainda citou o fato da Assembleia de Mato Grosso ser considerada uma das mais homofóbicas do País, pois as políticas desenvolvidas no Estado para os LGBTQIA+ são menos efetivas do que no Legislativo do resto do Brasil.


Segundo Janaina, a preocupação com os diretos dos LGBTQIA+ deve ser levada em consideração assim como pautas que defendem crianças, idosos, negros e mulheres, que, segundo ela, também são pessoas que vivem em condições adversas.

“São pessoas que são expulsas de suas casas ou que sofrem preconceito em ambiente de trabalho. Isso faz com que muitos optem por viver nas ruas ou pela prostituição ou pelas drogas. Então é uma população vulnerável”, disse.

Ao defender o projeto de sua autoria, a deputada afirmou que está desempenhando seu papel para tentar, de alguma forma, auxiliar a reduzir o preconceito contra comunidade. A preocupação, de acordo com ela, é com o futuro.

“Tenho medo dessas crianças que estão vindo ai em um ambiente tão homofóbico, tão preconceituoso, tão racista, misógino e agressivo, como hoje é o ambiente de Mato Grosso”, afirmou.





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