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Segunda - 03 de Abril de 2023 às 10:15
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) atribuiu o péssimo desempenho do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2022 à “aliança desastrosa” que a legenda firmou com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para lançar a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV)), ao governo do Estado.

Na avaliação do petista, o grupo poderia ter obtido um resultado diferente, se estivesse buscado o protagonismo. O parlamentar também criticou a relação do o presidente do PT de Mato Grosso, Valdir Barranco, com Emanuel. “O PT precisa buscar um caminho independente para ai sim tomar uma decisão. Se a gente olhar as eleições de 2022, vamos ver tudo o perdemos de crescer em Mato Grosso”, iniciou.

A declaração seria um alerta para as articulações de 2024, quando o partido deverá lançar uma candidatura a Prefeitura de Cuiabá. Isso porque, no último pleito, Emanuel conseguiu emplacar a candidatura da esposa ao Executivo Estadual com o apoio Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PC do B), que fez frente à campanha do presidente Lula no Estado.

A chapa também agregou o ex-deputado federal Neri Geller (PP), que era o candidato ao Senado do grupo pró-Lula. Contudo, o então parlamentar teve a candidatura cassada pela Justiça Eleitoral, enquanto Márcia acabou sendo derrotada pelo governador Mauro Mendes (União), que buscava reeleição.


Segundo Lúdio, a aliança firmada com a “família Pinheiro” também impactaram na não reeleição da então deputada federal Rosa Neide (PT) .


“Se nós não conseguimos manter o mandato da Rosa Neide e ampliar nossa bancada na Assembleia foi em decorrência da timidez de não apresentar uma candidatura própria ao governo e Senado. Tudo isso por conta da aliança desastrosa que nós fizemos com a majoritária”, finalizou.





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