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Cidades/Geral
Sábado - 08 de Abril de 2023 às 07:44
Por: Meu Bicho e Eu Petlove

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Fareja Pet

Já ouviu falar em ansiedade de separação em cachorro? Esse é um problema comportamental muito comum, mas que ganhou ainda mais atenção durante a pandemia do novo coronavírus.

Quem tem um cachorro em casa precisa estar ciente que o fim do isolamento social pode representar um problema para ele, principalmente para aqueles que são muito apegados a alguém da família ou têm dificuldade em lidar com os momentos de solidão.

Por isso, saber como evitar ter um cachorro com ansiedade de separação em casa é mais que fundamental para manter a saúde mental do pet intacta. Continue a leitura e veja tudo o que você precisa saber sobre o tema.

Ansiedade de separação em cachorro: o que é?
A ansiedade de separação em cães é uma condição emocional normalmente ocasionada em cachorros que passam muito tempo sozinhos (longe do tutor) ou que simplesmente não lidam muito bem com a solidão.

Muita gente se questiona: “meu cachorro chora muito quando saio, isso é normal?” Geralmente, casos como esse estão diretamente ligados à ansiedade de separação, que nada mais é do que uma dependência emocional em relação ao tutor ou à família humana.

Aliás, esse é um problema muito recorrente que, se não for tratado da maneira correta, pode evoluir para distúrbios mais severos como depressão canina, por exemplo.

O que causa a ansiedade de separação em cães?


A princípio, ainda não há nenhuma causa comprovada que explique porque alguns cães desenvolvem a ansiedade de separação. O motivo mais plausível, no entanto, é a sensibilidade a mudanças bruscas na rotina.

Quando o cachorro manifesta comportamentos ansiosos na ausência do tutor, mesmo com outras pessoas presentes, já se pode suspeitar do problema. Alguns motivos que podem vir a causar a síndrome de ansiedade de separação em cachorro são:

Não acostumar o pet a ficar sozinho durante alguns períodos do dia


Separação precoce da mãe e da ninhada
Evento traumático na ausência do tutor (ficar preso em algum lugar, tempestades, fogos de artifício, explosões, invasões na residência etc.)


Alteração do ambiente em que o cachorro vive
A chegada de um novo pet na casa.
Como saber se o meu cachorro tem ansiedade de separação?
Mas, afinal, como saber se o meu cachorro tem ansiedade de separação? Veja a seguir os principais sinais:

Latidos e uivos excessivos
Comportamentos destrutivos
Choros excessivos na sua ausência
Urinar e defecar em locais indesejados
Automutilação.


Dicas para evitar/ tratar cachorro com ansiedade de separação
A princípio, se você acredita que seu cachorro sofre de ansiedade de separação, procure um médico-veterinário de sua confiança. A partir de uma consulta, o profissional pode lhe indicar algumas estratégias para tratar/ evitar o problema, como:

1- Pratique o “desgrude”
Seu cachorro é sua sombra? Então, pense no que pode fazer com que ele fique mais tempo nos ambientes em que você não está. Por exemplo, deixe o cão se divertindo com um brinquedo que ele ama na sala e vá trabalhar em um cômodo da casa com a porta fechada. Ofereça novidades!

Uma caminha nova e mais confortável, um tapete gelado (que ainda vai ajudá-lo a suportar melhor o calor) e brinquedos que fazem o pet “caçar” o alimento ajudam bastante na missão.

2- Menos contato físico
Infelizmente, o carinho a todo momento de hoje não será possível no futuro e o pior é que seu cachorro nem sabe disso. Logo, a mudança repentina tem tudo para ser um choque para ele.

Portanto, comece a diminuir as sessões de afagos e não fique chamando o cachorro a todo hora. É difícil, mas pense que você está prezando pelo bem-estar do seu pet.

3- Crie uma nova rotina
Não espere a vacina chegar para mudar a rotina dentro de casa. Pense em qual será a sua rotina após a imunização e faça adaptações na sua desde já. Exemplo: se os passeios com o seu cachorro serão noturnos com a volta ao escritório, então passe a dar uma volta com ele somente nesses períodos e o acostume a não criar expectativas de ir para a rua quando o sol ainda estiver aparecendo na janela.

4- Pratique as saidinhas
Começar a deixar o pet sozinho também é importante. Mesmo que você não possa sair de casa, simule que está de saída e permaneça fora do campo de visão (e sonoro) do seu cão.

Nada de despedidas ou avisos, apenas saia. E mesmo que o cachorro lata, uive ou chore, não volte, pois isso só vai jogar contra o processo de adaptação. Comece com intervalos de cinco minutos e vá aumentando o tempo gradativamente.

Ao retornar, nada de agrados ou elogios, espere a euforia do cachorro ir embora completamente para dar atenção a ele. É dessa maneira que ele aprende que você nem sempre estará ao lado dele, e tudo bem.

Viu só quanta lição de casa você já tem? Lembre-se que o bem-estar físico e mental do seu cachorro depende de uma rotina saudável e precisamos nos antecipar ao nosso “futuro dia a dia” que está por vir.

Então, capriche no processo de adaptação, peça sempre ajuda de um médico-veterinário e quando precisar se ausentar por longos períodos, solicite os serviços de hospedagem ou creche, assim o seu pet fica mais seguro e feliz!





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