Catadores de recicláveis cobram pagamento de benefício após desativação no lixão em Cuiabá A prefeitura da capital informou, em nota, que os valores serão pagos nesta segunda-feira (10). Agora, todo o resíduo irá para o novo aterro que fica na região do Pedra 90.

Mais de 250 catadores de materiais recicláveis, que trabalhavam no antigo aterro sanitário de Cuiabá, cobram o pagamento da primeira parcela do programa "Renda Solidária". O benefício será válido por dois anos e contempla um salário mínimo correspondente a R$ 1.302 por mês.

A prefeitura da capital informou, em nota, que os valores serão pagos nesta segunda-feira (10). A administração ainda disse que a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos trabalha na conclusão da operação junto as instituições financeiras.

O direito assegurado aos trabalhadores dessa coleta seletiva foi aprovado pela Câmara de Vereadores da capital no dia 7 de fevereiro deste ano.

As famílias sobrevivem da venda de materiais recicláveis pela coleta no antigo lixão. Com a desativação do local no dia 31 de março, os catadores foram cadastrados no programa social para complementar a renda que conseguem a partir da reciclagem dos resíduos.

A preocupação dos catadores aumentou nos últimos dias devido à redução no número de caminhões que despejam o lixo a noite na área. Agora, todo o resíduo irá para o novo aterro que fica na região do Pedra 90.

O fechamento do aterro atende ao novo marco legal de saneamento básico, que emitiu normas de referência para o fechamento dos mais de três mil lixões e aterros irregulares no país.

Mais de 300 catadores dependem do lixão como fonte de renda — Foto: TV Centro América