Saldo de caçada a quadrilha do Novo Cangaço é de 1 morto e 1 ferido Foram apreendidos armamentos de grosso calibre - como dois fuzis ponto 50 - munições, capacetes e coletes balísticos e motor de popa

Em um novo confronto entre policiais militares e bandidos, foi morto um dos integrantes da quadrilha do Novo Cangaço, que, no domingo (9), provocou terror na cidade de Confresa (1.160 km a Nordeste de Cuiabá).

De acordo com informações do Comando-Geral da PMMT, o criminoso morreu durante confronto com policiais militares, na tarde de segunda-feira (10), na zona rural de Pium, na região Oeste do vizinho Estado do Tocantins.

Uma força-tarefa com policiais segue mobilizada nesta terça-feira (11).

A organização que aterrorizou a cidade de Confresa no domingo (9).

O grupo teria fugido rumo ao Tocantins por rios, até chegar a uma fazenda na região de Pium.

Uma equipe das Forças de Segurança fazia rondas na região de Porto Canguçu, em Tocantins, quando se deparou com um grupo de aproximadamente 10 criminosos.

Na sequência, houve uma troca de tiros entre os bandidos e os policiais. Um bandido foi ferido, mas conseguiu fugir.

De acordo com a PM, a quadrilha fez uma família de refém.

Foram apreendidos armamentos de grosso calibre - como dois fuzis ponto 50 - munições, capacetes e coletes balísticos e motor de popa.

A Polícia Militar explicou que, durante a fuga o bando se dividiu e as equipes organizaram um cerco para tentar aborda-los.

Pelo menos dois confrontos aconteceram ao longo de segunda-feira (10). Nenhum militar ficou ferido na ação.

A operação recebeu reforços das polícias de Goiás, Mato Grosso e Pará.

Na segunda-feira (10), Polícia Militar orientou que a população da cidade e zona rural evite, por enquanto, os deslocamentos na TO-080 e estradas vicinais, em um raio de 50 km do entorno de Paraíso do Tocantins.

NOVO CANGAÇO - Na tarde de domingo, o grupo, que seria o mesmo que está no Tocantins, estava armado com fuzis e aterrorizou a cidade de Confresa, na modalidade conhecida como Novo Cangaço.

Eles invadiram a empresa Brinks, de transporte de valores, e uma base da PM na cidade.