Mendes cobra que deputados aprovem “lei dura” contra invasões Em entrevista à Jovem Pan, governador disse ter agenda marcada com frente parlamentar
O governador Mauro Mendes (União) desafiou parlamentares que compõem a Frente Parlamentar da Agropecuária, no Congresso Nacional, a aprovar leis mais duras contra as invasões de terras no país.
Na terça-feira (24), Mendes se reunirá com o grupo, formado por 348 deputados e senadores. Ele garantiu que irá cobrar aprovação das propostas pelo grupo no Congresso Nacional.
“Eles têm quatro projetos de leis que resolvem esse problema de invasão de terra no Brasil. Agora, quero ver a força da Frente Parlamentar Agropecuária, que é a maior frente do Congresso, mostrar se essa frente é para valer ou se é só para fazer oba-oba político”, afirmou em entrevista ao Programa Pânico, da Rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (24).
“Porque se é para valer, 300 parlamentares aprovam o que eles quiserem ali [Câmara Federal]. E se aprovar as quatro lei que têm como prioridade, vai acabar com a invasão de terra no Brasil”, acrescentou.
Porque invadir o Supremo é crime e as pessoas foram presas de maneira assodada, até abrupta. Ao invadir o lar das pessoas no campo, [os invasores] teriam que ter o mesmo tratamento
Mendes revelou que a principal delas é a que estabelece que invasores de terras não terão mais direitos a participarem de programas sociais do Governo Federal, como Bolsa Família.
Outra proposta é para que o proprietário possa acionar as forças policiais, sem a necessidade de um mandado Judicial, para a retirada dos invasores de forma imediata.
Recentemente, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, prometeu mais invasões de propriedades rurais como forma de pressionar o Governo Lula (PT) a cumprir a legislação da reforma agrária.
Tolerância zero
Durante a entrevista, o governador voltou a afirmar que o Estado não irá tolerar e agirá com rigor contra pessoas que invadirem propriedades privadas.
"Nenhum tipo de crime deve ser tolerado, mas a propriedade é algo sagrado. Porque invadir o Supremo é crime e as pessoas foram presas de maneira assodada, até abrupta. Ao invadir o lar das pessoas no campo, [os invasores] teriam que ter o mesmo tratamento. Lá, nós temos tolerância zero", afirmou.
Veja entrevista:
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