Caçada a criminosos segue até todos serem capturados, diz Mendes Até o momento, conforme informações do Governo do Estado, oito criminosos morreram em confronto com a polícia e dois foram presos
Cerca de 350 agentes de segurança seguem na captura do bando que invadiu e aterrorizou, no fim da tarde do dia 09 deste mês, a cidade de Confresa (1.160 km a nordeste de Cuiabá). De acordo com o governador Mauro Mendes, a operação segue até à prisão de todos os criminosos.
“Vamos ficar aqui quantos dias forem necessários até capturarmos e prendermos todos os bandidos. Aqueles que ousarem enfrentar as forças de segurança vão ter o mesmo destino que aqueles oito que já vieram a óbito. Parabenizo todos os policiais, em nome dos mato-grossenses, porque vocês estão mostrando que a polícia vai proteger o cidadão”, afirmou Mendes durante passagem pela cidade de Marianópolis (TO), nesta sexta-feira (28), onde está montada a operação para a captura dos bandidos.
Até o momento, conforme informações do Governo do Estado, oito criminosos morreram em confronto com as polícias e dois foram presos. Também foram apreendidas oito armas, dentre elas, dois fuzis .50 e quatro AK-47, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
Mendes ressaltou ainda que a união de esforços das forças de segurança do Estado com os agentes de Tocantins, Goiás, Pará e de Minas Gerais. “Eles estão em uma verdadeira caçada a esses criminosos que atacaram a cidade de Confresa. O que esses bandidos fizeram é um atentado contra a segurança pública e uma afronta ao cidadão”, afirmou.
Segundo o governador, a integração das polícias dos cinco estados é uma prova de que “bandido nenhum vai se criar nessa região do país”. “É tolerância zero contra a bandidagem”, disse.
O ataque em Confresa ocorreu na tarde do dia 9 deste mês. Na ocasião, entre 15 a 20 homens armados com fuzis invadiram o quartel da Polícia Militar (PM) e ateou fogo no prédio. Após roubarem o armamento, eles foram até a sede da Brinks, empresa de transporte de valores, e tentaram explodir o cofre.
Antes de fugir, o grupo ainda passou pelas ruas da cidade atirando e provocando medo na população. Na ocasião, a empresa de valores informou que os bandidos não conseguiram levar o dinheiro.
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