Ministro promete a Mendes que vai iniciar obra de ferrovia em MT Renan Filho participou de evento em Brasília, onde Governo do Estado assumiu o controle da BR-163
O ministro dos Transportes Renan Filho anunciou, nesta quinta-feira (4), que lançará nos próximos meses as obras para dar início a implantação da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), em Mato Grosso.
O traçado da ferrovia é 1,4 km e tem o primeiro trecho entre Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT), o segundo de Aguá Boa (MT) a Lucas do Rio Verde (MT) e o terceiro de Lucas do Rio Verde (MT) a Vilhena (RO).
A implantação da ferrovia é um desejo antigo de produtores e até do governador Mauro Mendes (União), que tenta destravar a obra desde que assumiu a gestão.
Mayke Toscano/Secom-MT
Renan Filho, Lula e Mauro Mendes: agenda de investimentos na infraestrutura
“Nós vamos soltar nos próximos meses as obras da Ferrovia de Integração Centro Oeste. Há muitos anos o Estado de Mato Grosso espera pela chegada de uma ferrovia e vai acontecer exatamente agora. Porque não tem sentido que um Estado com grande produção seja obrigado a transportar 100% do que produz por rodovias no século 21”, disse o ministro.
A declaração foi dada após a assinatura da transferência da concessão da BR-163 ao Governo de Mato Grosso.
Segundo o ministro, a intenção é que o modal se uma à malha ferroviária brasileira e faça um corredor para grandes portos.
“A ferrovia pode se transformar num corredor chamado Fico x Fiol, com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, na Bahia, para facilitar o escoamento da produção do Brasil Central”, disse.
“A agenda é a de retomada de investimentos de todas as maneiras. Investimentos pelo Governo Federal e pela iniciativa privada. O Brasil vai voltar a investi mais, para promover o desenvolvimento da nossa economia”, emendou.
Atualmente Mato Grosso tem a ferrovia Rumo Malha Norte e está construindo a ferrovia estadual.
Negociação no TCU
Renan Filho explicou que para destravar a obra da ferrovia será necessário um diálogo com os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). Isso porque o projeto apresentado 2020 tem algumas irregularidades, segundo a Corte de Contas.
“Há muitos anos o estado de Mato Grosso espera pela retomada dessas obras”, disse.
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