Laudo aponta esquizofrenia de homem que matou agente em MT Jaqueline da Croce sobreviveu ao ataque, mas Regy Rouse Lopes não resistiu aos ferimentos
Indiciado pelo ataque a um posto de saúde em Primavera do Leste, que terminou com a morte de uma das profissionais, Antônio Anderson Ferreira Lima, de 34 anos, foi diagnosticado com esquizofrenia.
Totalmente incapaz de entender o caráter ilícito de seus atos e totalmente incapaz de se determinar
O perito responsável pelo laudo, Lucas Alvarez, afirmou que Antônio é “totalmente incapaz de entender o caráter ilícito de seus atos e totalmente incapaz de se determinar”.
Antônio em um surto psicótico esfaqueou a agente comunitária Regy Rouse Lopes de Oliveira, de 51 anos, e a médica Jaqueline Matos da Croce, de 31, que à época estava gestante. Regy, não resistiu aos ferimentos e morreu.
O perito afirmou que o quadro psicopatológico do indiciado é “compatível com transtorno codificado pela CID10: F20.0 (esquizofrenia)”.
O profissional indicou o regime de internação e afirmou que ele ainda apresenta “muitos sintomas psicóticos que alteram seu comportamento e podem ser responsáveis por outros comportamentos desviantes”, diz trecho do documento.
Versão delirante
Ao perito, Antônio disse que sabia que os funcionários que agrediu eram agentes disfarçados que queriam “prejudicá-lo”.
Os sintomas psicóticos começaram há cerca de 4 anos, quando ele ainda morava no Pará.
Antônio alegou que desde aquela época “pessoas governo” queriam “prejudica-lo” para estudar o seu cérebro e fazê-lo de “cobaia”.
“Eles estão disfarçados, mas eu sei e sinto quem são. Eles se disfarçam de médicos, advogados e outras coisas. Me fizeram parar meu curso, fizeram eu ser demitido do emprego e estão sempre me vigiando. Eles estão me estudando e não sei mais o que querem de mim”, diz trecho do documento com a versão de Antônio.
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