Exportações de milho em Mato Grosso recuam quase 50% Em Mato Grosso, as exportações do cereal foram de 117,93 mil t, recuo de 48,08% ante ao mês passado e 29,08% quando comparado com o mesmo período do ano passado
As exportações do milho mato-grossense seguem retraídas neste ano. Seja na comparação mensal, ou na anual, o saldo é de -48,08% e – 29,08%, respectivamente. Conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Se baseando em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Imea observou queda de 64,85% dos escoamentos brasileiros em abril ante março, totalizando 469,26 mil toneladas (t). Em Mato Grosso, as exportações do cereal foram de 117,93 mil t, recuo de 48,08% ante ao mês passado e 29,08% quando comparado com o mesmo período do ano passado. “Vale destacar que é comum nessa época do ano os escoamentos diminuírem, uma vez que reduz o volume de milho disponível e o mercado se volta para as exportações da soja. No entanto, quando analisado o acumulado da safra 2021/22 (jul/jun.), o Estado exportou 25,44 mi t até abril, isso representa um aumento de 61,19% ante a safra 2020/21”, explicam os analistas.
Ainda conforme os analistas do Imea, os números de abril reforçam a estimativa de Oferta e Demanda (O&D) do Imea que o Estado deverá escoar 26,54 mi t para a temporada 2021/22.
MERCADO – O Imea divulgou os dados atualizados da comercialização de milho em Mato Grosso para o mês de abril. Para a safra 2022/23, as negociações chegaram a 38,65% do total esperado da produção, isso representa um avanço de 4,91 pontos percentuais (p.p.) no comparativo mensal. “Esse incremento está atrelado ao interesse de alguns produtores em comercializar a sua safra, uma vez que as negociações estão atrasadas ante aos últimos anos e a colheita está se aproximando, o que eleva a preocupação com a armazenagem”, explicam os analistas.
Diante do ritmo das negociações, o preço médio em abril fechou em R$ 49,17/sc. Para a temporada 2023/24, as negociações continuam avançando de forma tímida, 0,55 p.p. em abril ante a março. “Esse menor interesse na comercialização da safra futura está atrelado ao recuo dos preços, além da preocupação dos produtores estar voltada para os negócios da safra 2022/23. Desta forma, a safra 2023/24 fechou o mês com 3,06% do total da produção negociada a um preço médio de R$ 41,68/sc”.
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