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Sexta - 09 de Junho de 2023 às 06:42
Por: Cíntia Borges/Midia News

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Midia News
A senadora Margareth Buzetti, crítica a Reforma Tributária
A senadora Margareth Buzetti, crítica a Reforma Tributária

A senadora Margareth Buzetti (PSD) afirmou que caso o texto original da Reforma Tributária seja aprovada no Congresso Nacional afugentará investidores e empresas já instaladas em Mato Grosso.

Entre as polêmicas do texto, está a mudança na política de incentivos fiscais e a forma de tributação do ICMS, que deixaria de ocorrer no local da produção e passaria a ser onde há o consumo.

Por conta disso, especialistas apontam que acabaria com a “guerra fiscal”, como é chamado fornecimento de incentivos fiscais dados por Estados e Municípios para atrair empresas.

Buzetti apontou que Mato Grosso é distante dos grandes centros consumidores e por isso, logisticamente inviável para o empreendedor, que vem para o Estado atraído pelos incentivos.


“Sem essa reforma tributária, manter uma empresa em Mato Grosso é sustentável. Com a reforma tributária, é insustentável. Eles acham que uma fábrica de borracha vai estar no centro-oeste? Uma fábrica de tinta ou transformadores vai estar aqui em Cuiabá? Sendo que consumo está em outro lugar”, disse.

“A logística é melhor em outros lugares, e o imposto, conforme prevê a reforma, vai aonde é consumido. Não tem lógica” emendou.

Para a senadora o texto do Governo Federal favorece os Estado mais populosos, cujo o consumo é maiores. “Essa reforma favorece os Estados do sul e sudeste, Eu sou contra, e vou debater até o fim”, completou.

Buzetti ainda apontou que os estados produtores, como é o caso de Mato Grosso, saíram perdendo recursos.

“Da forma como ela está não existe reforma tributária, e sim aumento de carga e prejuízo para os estados produtores e com grandes diferenças regionais. Estou na Comissão de Assuntos Econômicos, vamos debater, e vou defender o Estado”, disse.

O governador Mauro Mendes (União) tem feito uma verdadeira peregrinação em Brasília para que haja modificações no texto. O governo ainda não tem uma estimativa de quanto o Estado perde se a reforma for aprovada.





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