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Mais de 50% da água distribuída em Cuiabá é desperdiçada, aponta relatório Os dados se referem a 2021, conforme o estudo. Esse índice serve para avaliar o nível de água não consumida na distribuição, que fornece uma aproximação útil para a análise do impacto das perdas nesse caminho em relação ao volume produzido.
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Mais de 50% da água potável distribuída em Cuiabá é desperdiçada, de acordo com o relatório mais recente do Instituto Trata Brasil. Os dados se referem aos indicadores observados até 2021 no país
O g1 procurou a Águas Cuiabá, mas até a última atualização desta reportagem, não houve retorno para comentar os dados.
Em Cuiabá, a perda na distribuição alcança 55,42%, e em Várzea Grande, região metropolitana da capital, fica em 70,71%, segundo o estudo. Veja o gráfico abaixo.
No estado, o índice chega a 48,44% na perda de água na distribuição às residências, conforme a pesquisa, o que gera uma perda de faturamento em torno de 44,81%.
Fonte: Trata Brasil
Esse índice serve para avaliar o nível de água não consumida na distribuição, que fornece uma aproximação útil para a análise do impacto das perdas nesse caminho em relação ao volume produzido.
Segundo o estudo, as empresas definem o volume de serviço de maneira diferente, por isso, a comparação desse índice pode trazer distorções, o que pode ser prejudicado pelos baixos níveis de macromedição e micromedição de algumas empresas.
Já o índice de perda de faturamento, de acordo com o estudo, fornece uma visão geral da situação das perda do sistem levando em consideração o volume de serviços e mostra o que a empresa está produzindo e não consegue faturar com essa produção.
As perdas desse faturamento, segundo a pesquisa, é calculado com base no volume faturado, o que pode não refletir o nível de eficiência da empresa.
💧Saneamento
A lei do novo saneamento básico, aprovado em 2020, estabeleceu uma meta de levar água potável para 99% das casas e com coleta de esgoto em 90% dos consumidores. O prazo para cumprir com este objetivo é até 2033.
Para alcançar essa meta, a proposta incentiva a participação da iniciativa privada na prestação desse serviço, o que estimula novos investimentos na área.
Alguns contratos do setor privado com o serviço público existem há anos e mostram bons indicadores. Exemplo disso ocorre em Cuiabá, com maior investimento em saneamento por habitante entre as grandes cidades. O contrato com a empresa privada existe desde 2012.
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