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Segunda - 12 de Junho de 2023 às 18:14
Por: Cíntia Borges/Midia News

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Marcos Lopes/ALMT
O deputado estadual Gilberto Cattani, que vai responder a processo na Comissão de Ética
O deputado estadual Gilberto Cattani, que vai responder a processo na Comissão de Ética

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (União) homologou, na tarde desta segunda-feira (12), os nomes dos cinco deputados que vão compor a Comissão de Ética que julgará o deputado Gilberto Cattani (PL) por quebra de decoro parlamentar.

São eles: Janaina Riva (MDB), como presidente; Max Russi (PSB), como corregedor; Júlio Campos (União), corregedor substituto; Wilson Santos (PSD), vice-presidente e Elizeu Nascimento (PL), como membro-titular.

Botelho seguiu as indicações dos nomes feitos pelas cinco lideranças dos blocos.

Há ainda as indicações dos suplentes dos cargos, sendo eles: os deputados Dr. João (MDB) (presidência); Dr. Eugênio (PSB) (corregedor); Paulo Araújo (PP) (corregedor substituto); Diego Guimarães (Republicanos) (vice-presidente) e Cláudio Ferreira (PTB) (membro-titular).


O grupo foi criado após a Mesa Diretora aprovar um requerimento da Ordem dos Advogados do Brasil e a Defensória Pública, que acusaram Cattani de misoginia ao comparar mulheres a vacas, em declarações em comissão e em vídeos.

O processo por quebra de decoro pode levar a sanções disciplinares e até a cassação do mandato do parlamentar.

30 dias para conclusão

No documento da homologação, Botelho deu um mês para que o corregedor Max Russi, bem como o corregedor-substituto Julio Campos, finalizem os trabalhos.

“Fica estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias para o corregedor da Comissão de Ética, Deputado Max Russi, e o respectivo Corregedor Substituto, Deputado Júlio Campos, apreciarem a matéria dos fatos [...] em face do deputado Gilberto Cattani, bem como para a Comissão de Ética apresentar manifestação conclusiva”, determinou Botelho.

Declarações polêmicas

A primeira declaração de Cattani foi no dia 16 de maio, quando comparou a gestação de um bovino com de mulheres para defender um discurso antiaborto.

Após o fato ganhar repercussão, ele gravou um vídeo com a esposa mugindo e enviou em um grupo de WhatsApp dos deputados estaduais.

Dias depois, um vídeo em que o deputado pede desculpas às vacas por compará-las com “mulheres feministas” circulou nas redes.





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