Mendes critica União por pressão por ministério: “Não é papel” Deputados tencionam relação com petista por cargo no Ministério de Turismo; Mendes rechaça
Presidente do União Brasil em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes criticou deputados federais da sigla que têm feito pressão no Palácio do Planalto para ocupar o Ministério do Turismo.
A atual ministra, deputada federal licenciada Daniela Carneiro (União), foi indicada pela sigla ao cargo, mas pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início deste ano para se desfilar da sigla por supostas “pressões” internas.
À Rádio Jovem Pan, nesta quarta-feira (14), Mendes disse que a pressão para retirar Daniela não deveria fazer parte da atuação parlamentar.
“Tem que parar com esse negócio de faca no pescoço do Legislativo, no Executivo. O Congresso tem que cumprir seu papel. O papel do parlamentar não é participar do Executivo, é cuidar das leis, é fiscalizar”, disse.
Na minha opinião, o União Brasil não tinha que ficar brigando por cargo, tinha que votar naquilo que é bom para o Brasil
“Quem tem que cuidar do Executivo é o chefe do Executivo, é o presidente da República. Na minha opinião, o União Brasil não tinha que ficar brigando por cargo, tinha que votar naquilo que é bom para o Brasil, e contra aquilo que não é bom, de acordo com a consciência e com o Estado que cada um representa”, acrescentou.
Mendes disse ver como que "equivocado" a forma como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu para compor sua base aliada no Congresso Nacional.
“O presidente Lula tem seu estilo, temos que respeitar, porque deu certo em 2003. Ele compôs seus ministérios, com um número grande de ministros e fez uma grande composição de forças com o Congresso, distribuindo participação no governo com diversos partidos, inclusive com o União Brasil que em grande parte não o apoiou”, disse.
“Temos que respeitar isso, é uma forma que ele escolheu para construir essa base de apoio. Porém, acho equivocado”, completou.
Troca em Ministério
A imprensa nacional noticia que Daniela deve continuar no cargo até está quinta-feira (15). A pressão é para que o ministério seja ocupada pelo deputado federal do Pará, Celso Sabino (União).
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