Ação da ZTE tem mínima de 3,5 anos; empresa nega demissões
A ZTE, quinta maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicação e quarta de aparelhos móveis, viu suas ações chegarem à mínima de 3,5 anos após rumores de que estaria planejando cortar postos de trabalho.
A imprensa chinesa noticiou que a ZTE planeja demitir até 10 mil pessoas neste ano, assim que uma leva de funcionários no exterior voltar para a China por causa dos fracos mercados no exterior.
"A ZTE não está planejando qualquer demissão neste ano, e vários estudantes universitários vão entrar para a companhia em vagas de pesquisa e desenvolvimento", disse a fabricante em comunicado, negando as informações.
"A companhia tem o compromisso de criar emprego em mercados internacionais e continua a contratar profissionais com experiência", acrescentou.
As ações da ZTE caíram bruscamente por três dias consecutivos e atingiram uma mínima intradia de 9,95 dólares de Hong Kong nesta quarta-feira, o menor nível desde 3 de março de 2009. Os papéis se recuperaram um pouco e fecharam em queda de 2,72 por cento, a 10 dólares de Hong Kong.
Os papéis da ZTE, que acumulam perda de quase 60 por cento neste ano, caíram mais ainda após a companhia com sede em Shenzhen ter feito alerta de lucro e ter se tornado alvo do FBI (polícia federal dos EUA) sobre a suposta venda ilegal de equipamentos de informática para o Irã.
(Por Lee Chyen Yee)
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