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Educação/Vestibular
Domingo - 25 de Junho de 2023 às 06:44
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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“A desvalorização está perceptível quando o Governo deixou de pagar a integralidade da RGA e a descumpriu a LC 510/2023
“A desvalorização está perceptível quando o Governo deixou de pagar a integralidade da RGA e a descumpriu a LC 510/2023 ", diz Pereira, do Sintep

Trabalhadores do ensino público de Mato Grosso paralisam as atividades na próxima quarta-feira (28).

A categoria cobra a implementação de uma política de valorização salarial, com ganho real, fim do confisco das aposentadorias, entre outras demandas administrativas e educacionais.

A rede estadual atende cerca de 380 mil estudantes.

Em ato convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), os profissionais da Educação de todo o Estado promovem, no dia 28, a “Marcha Estadual”, com concentração na Praça Ulysses Guimarães, que fica na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), em Cuiabá.

Segundo o Sintep, desde 2019, a remuneração dos profissionais da Educação sofreu perdas superiores a 30%.

Hoje, o salário inicial da carreira em Mato Grosso está em R$ 3.347,99, enquanto o piso salarial profissional nacional (PSPN) é de R$ 4.420,23.

A categoria entende que a defasagem se deve ao congelamento de salários, interrupção da lei de recuperação do poder de compra, além de recomposição inflacionária parcial.

Para os aposentados confiscou ainda 14% das aposentadorias e pensões.

Porém, estudos apontam a viabilidade financeira do Governo para reverter esse cenário e implementar uma política de valorização com recuperação das perdas salariais.

“A desvalorização está perceptível quando o Governo deixou de pagar a integralidade da RGA e a descumpriu a LC 510/2023 e, ao mesmo tempo, meteu a mão saqueando as aposentadorias com o vergonhoso confisco que ocorre no Estado de Mato Grosso. Além disso, tem adotado medidas administrativas, como é o caso do Web Ponto, que tem uma série de problemas e cobra dos servidores justificativas, pelo erro do governo, como se fosse uma negligência do servidor", argumenta o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.





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