Número de empresas cresce, mas média salarial de MT é baixa Conforme o IBGE, Santa Catarina registrou a maior evolução, de 8,5%, seguida por Mato Grosso, com 8,4%
Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgados pelo IBGE, mostram que Mato Grosso foi o segundo Estado brasileiro em aumento do número de empresas em 2021, na comparação com o ano anterior.
Conforme a publicação, Santa Catarina registrou a maior evolução, 8,5%, seguida por Mato Grosso, com 8,4%.
Ao final do ano de referência, o Estado somava mais de 122,97 mil empresas e outras organizações formais ativas, o que o IBGE chama de unidades locais.
Nesse universo de empresas, o Estado empregava 977,16 mil pessoas.
Mesmo com a posição de destaque em variação anual, a média salarial mato-grossense foi de 2,9 salários mínimos em 2021, abaixo dos 3 salários mínimos na média nacional.
Em relação ao Centro-Oeste, a expansão das unidades locais é a maior.
Mato Grosso do Sul avançou 6,7%, Goiás 7,8% e o Distrito Federal, 5,6%.
Em relação aos salários, Mato Grosso tem a segunda melhor média, atrás do Distrito Federal com 5,1 salários mínimos.
Goiás com a menor média, 2,6 e Mato Grosso do Sul, com 2,8.
Em 2021, o país tinha 5,7 milhões de empresas e outras organizações formais ativas, um aumento de 5,8% (314,5 mil unidades) frente ao ano anterior.
Essas empresas tinham 47,6 milhões de pessoas ocupadas assalariadas.
Em relação ao pessoal assalariado, trata-se de um crescimento de 4,9% na comparação com 2020, representando 2,2 milhões de postos de trabalho a mais.
O pessoal ocupado total também cresceu 4,9%, ou mais 2,6 milhões de pessoas, enquanto os sócios e proprietários aumentaram 5,1% (372,3 mil pessoas).
“Em 2021, o número de empresas cresceu num ritmo mais acelerado, quando comparado a 2020, ano marcado por forte impacto da pandemia nos negócios.
Em relação à 2019, o crescimento acumulado foi de 9,7%, atingindo o patamar de 5,7 milhões”, analisa o técnico da pesquisa, Eliseu Oliveira.
Em termos regionais, verifica-se a manutenção da alta concentração de unidades locais, pessoal ocupado total e assalariado, assim como de salários e outras remunerações, na região Sudeste do País.
Em 2021, ela foi responsável por 3,2 milhões das unidades locais do País (50,4%), 27,1 milhões das pessoas ocupadas (49,1%), 23,2 milhões das pessoas assalariadas (48,7%) e R$ 1 trilhão dos salários e outras remunerações (52,5%).
A região Sul foi a segunda colocada em participação no número de unidades locais (22,5%), pessoal ocupado total (18,5%), e salários e outras remunerações (17,0%), contudo, em relação ao pessoal ocupado assalariado, ficou na terceira posição (17,7%).
A segunda colocação em pessoal ocupado assalariado correspondeu à região Nordeste (18,7%), que, entretanto, ficou na terceira colocação em número de unidades locais (14,9%), e salários e outras remunerações (14,7%).
As regiões Centro-Oeste e Norte registraram os menores percentuais para essas quatro variáveis analisadas.
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