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Lúdio é criticado por vereadores
Candidato a prefeito de Cuiabá pelo PT, o vereador Lúdio Cabral foi alvo de críticas de alguns parlamentares durante a última sessão plenária do Legislativo municipal deste semestre. Isso por conta da aliança formada com o PMDB para a chapa majoritária e também devido as suas intenções ao criticar o contrato que concede os serviços de saneamento da Capital a iniciativa privada por 30 anos.
Para o vereador Antônio Fernandes (PSDB), o petista esta cometendo “estelionato eleitoral” ao prometer para a sociedade que irá cancelar o contrato com CAB Ambiental e resolver os problemas de abastecimento de água em, no máximo, um ano.
“Estatizar e, em um ano, resolver o problema de água de Cuiabá é faltar com a verdade com a sociedade”. Além disso, ele lembra que o PT nacional tem adotado a política de privatizações e chama atenção para o fato de o governador Silval Barbosa (PMDB) também ter aderido à prática nos hospitais do Estado.
“Ele está passando uma bandeira que não é verdade, e está sendo incoerente no seu discurso. Qual é a moral que ele tem para estatizar a Sanecap? Por que é que ele não fala então para a presidente Dilma estatizar os aeroportos de Guarulhos e Campinas e para Silval estatizar os hospitais públicos que estão sob o comando de organizações sociais (OSSs), já que ele está no seu palanque?”.
Outro parlamentar que aproveitou a ‘deixa’ do tucano foi Everton Pop (PSD), líder do prefeito na Câmara. Segundo ele, a “Câmara está sendo usada como palanque eleitoral, realizando um tipo de comício antecipado”.
“Eu sou de um partido que tem um candidato a prefeito e nem por isso vou falar toda a biografia dele aqui, mas do jeito que o Lúdio tem falado parece que ele é o supra-sumo da Câmara e o restante dos vereadores não fizeram nada”.
Para Pop, o discurso do petista não convence. “Em quatro anos eu não vi ele apresentar um projeto para a melhoria da cidade. Fala que vai solucionar o problema da água em um ano, então por que não dá a fórmula para a presidente Dilma?”.
Lúdio, por sua vez, se restringiu a dizer que tem uma equipe analisando o contrato e toda a legislação na qual ele é embasado. Segundo ele, já foram encontrados diversas nulidades e há dois caminhos para a quebra do mesmo, sendo eles a anulação dele por meio judicial o primeiro e também a criação de uma nova lei. “Nós vamos resolver os problemas de água em Cuiabá porque isso é de responsabilidade do prefeito”.
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DO DC
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